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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Jardim Guerra Junqueiro (Jardim da Estrela) - Escultura de Antero de Quental

Antero de Quental nasceu no ano de 1842, em Ponta Delgada, no seio de uma família fidalga.

Pensador e poeta realista, participou das Conferências Democráticas do Casino, que vieram revolucionar as artes portuguesas, impondo o realismo, foi amigo e colaborador de José Fontana e, após o Ultimatum Inglês presidiu à Liga Patriótica do Norte, que teve uma curta duração. De regresso aos Açores e muito desiludido acabou por suicidar-se em 1981.

A estátua de mármore erguida em sua homenagem traduz uma linguagem moderna e um tratamento simplificado das formas, apesar do barroquismo patente na sua imponência e no movimento dos panejamentos. Esculpida entre 1946 e 1948, pelo escultor Barata Feyo, foi inaugurada, em 1951.



Jardim Guerra Junqueiro (Jardim da Estrela) - Alegoria (escultura em lago com cão)


Jardim Guerra Junqueiro (Jardim da Estrela)

38° 42' 51.53'' N | 9° 9' 36.31'' W 

Alegoria que traduz uma estátua-fonte em pedra, colocada junto de um lago do Jardim da Estrela, representando uma figura masculina, à semelhança de um deus, que segura um cão, de cuja boca sai água em jorros para dentro do lago.

De origem desconhecida, evidenciando um tratamento académico, poderá corresponder a uma de duas estátuas que representam os rios e que foram cedidas à Câmara, em 1876, pela Real Academia de Belas Artes.

Escultor - Real Academia de Belas Artes. Data - 1876. Material - Pedra. Estilo - Alegorias.



Alcântara Rio Condomínio - Reconversão de quarteirão da Antiga Fábrica da União

Ruas João de Oliveira Miguens, Fradesso da Silveira e Fontainhas

38° 42' 19.75'' N | 9° 10' 31.20'' W 

Menção Honrosa do Prémio Valmor de 2003 por maioria para o projeto (espaço) “Alcântara-Rio / Reconversão de um quarteirão da antiga Fábrica da União”, situado em Alcântara, da autoria do arq. Frederico Valsassina, sendo promotor a Alcântara Rio-Empreendimentos Imobiliários S.A.. 

A intervenção é um bom exemplo de conciliação entre a vertente imobiliária e o respeito pelos valores da cidade, pelas memórias do local e ao mesmo tempo com forte referência da arquitetura atual, sem esquecer que um dos fatores de competitividade entre as cidades reside na melhor oferta da qualidade arquitetónica do edificado, bem como do espaço público que a envolve. 

Jardim do Alto de Santa Catarina (Jardim do Adamastor)

 Rua de Santa Catarina

38° 42' 34.36'' N | 9° 8' 51.48'' W

Construído em 1883, tem uma imponente escultura do Adamastor, figura criada por Luís de Camões para representar as dificuldades, medos e mistérios que constituíram a passagem do Cabo da Boa Esperança.

A autoria desta escultura é de Júlio Vaz Júnior.

Dispõe de uma vista panorâmica sobre o rio e a outra margem.




Jardim do Alto de Santa Catarina (Jardim do Adamastor) - Adamastor (Estátua)

Rua de Santa Catarina

38° 42' 34.42'' N | 9° 8' 51.35'' W

Trata-se de uma alegoria ao Adamastor, figura monstruosa imaginada por Camões e descrita em Os Lusíadas, símbolo do Cabo das Tormentas, que vociferava ameaças aos navegadores que por ali passassem.

Imagem de forte dramatismo patente numa cabeça de velho disforme, com fortes braços e olhar assustador, esculpida em mármore azulino como se fosse modelada pela erosão do mar.

Nesta representação escultórica, da autoria de Júlio Vaz Júnior, o autor imprimiu um sentido subjetivo, que se lê no subtítulo do trabalho "A Visão do Estatuário", na medida em que, ao colocar à sombra do gigante uma pequena representação em bronze de um homem (o próprio escultor), procurou expressar a fragilidade da vida humana.

Foi erigida por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e inaugurada a 10 de Junho de 1927, no Jardim do Alto de Santa Catarina.

Jardim do Alto de Santa Catarina (Jardim do Adamastor) - Miradouro de Santa Catarina

 Rua de Santa Catarina

38° 42' 34.32'' N | 9° 8' 51.63'' W 

A partir deste miradouro podemos observar o Tejo, os telhados da freguesia de São Paulo e para ocidente os bairros da Lapa e da Madragoa, noutra época local de pescadores e varinas.

Trata-se de um espaço com vegetação escassa, dominado pela enorme estátua do Adamastor, figura monstruosa imaginada por Camões e descrita em "Os Lusíadas", símbolo do Cabo das Tormentas, posteriormente designado por D. João II de Portugal de Cabo da Boa Esperança, que vociferava ameaças aos navegadores que por ali passassem.

Conhecer Lisboa - Monumento "Ad Ephemeram Gloriam"

Alameda Dom Afonso Henriques

38° 44' 13.04'' N | 9° 8' 9.98'' W

Obra de SAM (Samuel Azavey Torres de Carvalho), esta Cadeira-Trono também designada por A Cadeira do Poder é um projeto de 1980.

Foi inaugurada pela Câmara Municipal de Lisboa em 11 de janeiro de 1990, no topo da Alameda D. Afonso Henriques, lado oeste, em frente ao Instituto Superior Técnico.

Trata-se de um monumento estruturado geometricamente, com grande equilíbrio plástico e harmonia visual, composto por uma base em pedra lioz, talhada por um conjunto de seis degraus numa das extremidades, encimada por uma cadeira-trono, com 3,30 m de altura, em chapa de ferro metalizado a bronze, e um assento desenhado na diagonal, constituindo um plano inclinado deslizante, que lhe confere originalidade.

A tendência abstratizante desta peça, evidenciando a geometrização e simplificação das linhas dá lugar a uma cadeira esteticamente moderna, à qual foi retirado, propositadamente, o seu sentido funcional. A face lateral do monumento exibe uma placa metálica gravada com um texto do prórpio artista, enquanto que na sua face frontal encontramos uma legenda gravada na pedra: Ad Ephemeram Gloriam - A todos os que passam e ousam deter-se.




Conhecer Lisboa - Monumento "A Verdade (Eça de Queiroz)"


Largo do Barão de Quintela

38° 42' 34.84'' N | 9° 8' 35.83'' W 

Réplica em bronze da estátua de pedra, executada por Teixeira Lopes e inaugurada em 1903, no Largo Barão de Quintela. O original, alvo de constantes atos de vandalismo, encontra-se desde 2001 no Museu da Cidade, data em que, por iniciativa camarária, foi inaugurada a réplica no referido Largo.

Este monumento, evocativo da figura de Eça de Queirós, um dos maiores expoentes literários do séc. XIX, inspira-se na frase do escritor inscrita na base da própria estátua, a saber: Sobre a nudez forte da Verdade o manto diáphano da phantasia.

A figura alegórica da Verdade, representada por um lindíssimo corpo de mulher, nos braços do escritor e contemplada pelo seu olhar penetrante traduz um hino à beleza feminina e poderá retratar a constante luta interior travada pelo autor, entre as exigências do realismo da época e o pendor natural da fantasia.








Conhecer Lisboa - Monumento à 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul

Largo Frei Heitor Pinto

38° 45' 17.22'' N | 9° 8' 20.18'' W

Monumento erigido por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, em homenagem à travessia aérea do Atlântico Sul, efetuada, pela primeira vez, entre março e junho de 1922, pelo oficial da marinha Gago Coutinho e o piloto Sacadura Cabral.

Obra do escultor Laranjeira Santos e do arqt. Rodrigues Fernandes, composta por uma estrutura em aço inoxidável, que sugere o tipo de avião utilizado na travessia e uso do sextante como instrumento de navegação, assente num pedestal em betão com formas geométricas.

Inaugurado, em 17 de junho de 1972, num lago junto à Torre de Belém, que simbolizava o oceano atravessado, foi recolocado, em 2001, na rotunda do cruzamento da Avenida da Igreja com a Avenida Rio de Janeiro, em frente ao Largo Frei Heitor Pinto.

Conhecer Lisboa - Monumento à 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul

Avenida de Brasília, (junto à Doca do Bom Sucesso)

38° 41' 35.93'' N | 9° 12' 47.86'' W

A primeira travessia aérea do Atlântico Sul foi concluída com sucesso pelos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em 1922, no contexto das comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil.

A viagem iniciou-se em Lisboa, ao largo da Torre de Belém, com um hidroavião mono motor especialmente concebido para a viagem e equipado com motor Rolls-Royce. Sacadura Cabral exercia as funções de piloto e Gago Coutinho as de navegador. Este último havia criado um horizonte artificial adaptado a um sextante a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea à época.

A viagem durou setenta e nove dias, tendo percorrido um total de 8.383 quilómetros.

Em 1991, um monumento da autoria dos arquitetos Martins Bairrada e Leopoldo Soares Branco e do escultor Domingos Soares Branco, é inaugurado próximo da Torre de Belém. Consiste numa réplica exata em inox de um dos hidroaviões que fez a viagem, o Santa Cruz, tendo no seu interior os bustos, em tamanho natural, dos dois aviadores.