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sábado, 12 de julho de 2025

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Antigo Convento de Nossa Senhora das Necessidades/Antigo Convento de São Filipe de Néri

Data de 1742 a aquisição de terrenos,por parte da Coroa,com o objectivo de edificar um templo dedicado a N. S. das Necessidades.D. João V aproveita,de imediato,para erguer uma sumptuosa igreja,convento de São Filipe Néri e palácio real contíguo.A sua construção,entre 1743 e 1750,tem sido atribuída a Caetano Tomás de Sousa. Não tendo conhecido grandes estragos com o terramoto de 1755,este convento torna-se um anexo do palácio real,com a extinção das ordens religiosas,em 1834,instalando-se aí a Academia Real das Ciências.O palácio,residência real durante mais de um séc.,acolhe a partir de meados do séc. XX o Ministério dos Negócios Estrangeiros.Trata-se de uma construção barroca,desenvolvida segundo planta muito articulada em torno de 2 pátios quadrangulares,cujo alçado principal,constituído por 3 corpos delimitados por pilastras,surge rasgado por 24 janelas de peito no piso térreo e outras tantas de sacada sobrepujadas de ática no piso nobre.No interior destacam-se as escadarias de acesso ao andar nobre e as sucessivas salas temáticas,decoradas com estuques,pinturas murais,talha,mármores,azulejos,esculturas e telas.Este conjunto integra a Capela de N. S. das Necessidades,anterior ao palácio,de frontaria avançada formando galilé,com torre sineira,cuja fachada,rasgada por uma porta encimada por relevo de mármore figurando a padroeira,exibe estatuária de José de Almeida e A. Giusti,e ainda um edifício conventual da Ordem de S. Filipe Néri,doado aos Padres do Oratório.Jardins e uma tapada de 10 hectares englobam o conjunto edificado. A Classificação como Imóvel de Interesse Público do Palácio das Necessidades, abrange todo o edifício conventual,da Ordem de S. Filipe Néri (dos Padres do Oratório),a torre e a capela,com estatuária de A. Giusti e de José de Almeida,os seus jardins e o respectivo parque,com elementos escultóricos e decorativos,e ainda a fachada palaciana,incluindo a fonte monumental,datada de 1748 e situada no largo ajardinado em frente da capela.





quarta-feira, 9 de julho de 2025

Antigo Convento de N. S. da Conceição de Marvila e Igreja Paroquial de Sto Agostinho de Marvila


 Este convento, da invocação de N. S. da Conceição, fundado na 2ª metade do séc. XVII (1660), numa quinta doada pelo Arcediago da Sé de Lisboa, D. Fernando Cabral, destinava-se a acolher freiras brígidas, que aí se mantiveram até 1874, data em que o edifício foi cedido ao Asilo de D. Luís, fundado por Manuel Pinto da Fonseca. Em 1928, funcionou ali o Asilo de Velhos de Campolide, estando actualmente ocupado pela Mansão de Sta. Maria de Marvila, um recolhimento de idosos. De características barrocas, o edifício desenvolve-se num quadrado à volta do claustro, com 2 corpos laterais avançados, que formam um pátio. A igreja, classificada como Imóvel de Interesse Público, situa-se no corpo da direita, e é actualmente sede da paróquia de Sto. Agostinho. No seu interior merecem destaque: as pinturas dos tectos; as capelas, púlpito e altar-mor em talha dourada; os revestimentos de azulejos azuis e brancos historiados; e as pinturas sobre tela de temática mariana e alusiva a Sto. Agostinho. A zona conventual, apesar das alterações, ainda conserva azulejaria nos antigos dormitórios e na escadaria. No exterior, para além do portal lateral seiscentista, encimado por frontão triangular com o emblema da Ordem de Sta. Brígida, a singularidade deste edifício reside na decoração azulejar do séc. XVIII patente no topo dos 2 corpos, que avançam sobre a rua.


quinta-feira, 26 de junho de 2025

Antigo Convento de Jesus


O Convento de Jesus da Ordem Terceira de São Francisco foi inaugurado em 1632. Após a extinção das ordens religiosas em 1834 o edifício conventual foi doado à Academia das Ciências, que aí se mantém, incluindo-se nessa doação a livraria, o Museu de História Natural e de Artefactos e a galeria de pinturas. Durante o reinado de D. Pedro V estabeleceram-se também no imóvel o Curso Superior de Letras e os Serviços Geológicos. Inicialmente a classificação como Imóvel de Interesse Público estava atribuída somente à Igreja de Nossa Senhora de Jesus. A partir de Dezembro de 2010 a classificação de Conjunto de Interesse Público foi atribuída ao conjunto constituído pelo antigo Convento de Nossa Senhora de Jesus, e restos da cerca conventual, incluindo a Igreja de Nossa Senhora de Jesus/Igreja Paroquial das Mercês, a Academia das Ciências, o Museu Geológico do Instituto Geológico e Mineiro, a Capela da Ordem Terceira de Nossa Senhora de Jesus e o Hospital de Jesus.


quinta-feira, 19 de junho de 2025

Antigo Convento de Arroios (Hospital de Arroios)

Em 1705, com o apoio mecenático da rainha D. Catarina de Bragança, viúva de Carlos II de Inglaterra, foi fundado o Colégio Conventual da Companhia de Jesus, sob a invocação de Nª Senhora da Nazaré, destinado a formar os padres da congregação que iam para as Missões da Índia. A partir de 1755, os jesuítas abandonaram progressivamente o edifício e no ano seguinte assistiu-se à sua substituição por um grupo de freiras concepcionistas, passando o convento a ser da invocação de Nª Senhora da Conceição da Luz de Arroios. Traduzindo uma arquitectura religiosa setecentista, o edifício é composto por igreja, à esquerda, de planta cruciforme com cruzeiro coberto por cúpula e pelo claustro,à direita, de planta rectangular, em torno do qual se organiza a área conventual, já muito descaracterizada. Do conjunto destaca-se a fachada principal da igreja desenvolvida em 3 andares. Rasgada por portal armoriado com as armas de Portugal e Inglaterra, é rematada por uma estrutura tripartida de frontão axial com nicho exibindo a imagem de Nª Senhora da Conceição, ladeada por duas torres sineiras. Apesar da extinção das Ordens Religiosas, em 1834, o imóvel só ficou devoluto em 1890, com a morte da última freira. Anexado, em 1892, ao Hospital de São José, para transformar as suas instalações em enfermarias especializadas em varíola e doenças tísicas, passou a ser designado por Hospital de Arroios. Ao longo do séc. XX a reconversão das antigas dependências conventuais a funções hospitalares foi uma constante, assistindo-se ao seu período áureo, entre as décadas de 30 e 50. Após o seu encerramento definitivo em 1992, as suas instalações passaram a ser depósito e arquivo dos Hospitais Civis de Lisboa. A partir de 2000, a igreja foi afecta ao culto ortodoxo (a cargo da Comunidade Ucraniana de Arroios) e a área conventual adquirida por promotores imobiliários para dar lugar à construção de um condomínio privado. A classificação como Monumento de Interesse Público diz respeito apenas à igreja do antigo convento.





segunda-feira, 16 de junho de 2025

Antigo Convento das Mónicas

Fundado em 1586 em casas que pertenciam a D. Maria de Abranches, filha de D. Álvaro de Abranches, Capitão-Mor de Azamor. As monjas da ordem de Santo Agostinho ocuparam o convento desde a data da fundação até ao terramoto de 1755. Após a extinção das ordens religiosas, o Estado fez funcionar no convento uma casa de correcção para rapazes, substituída por uma casa de correcção para raparigas. O edifício tornou-se cadeia civil de mulheres em 1917. Muito modificado o conjunto e esvaziada a igreja, mantém-se ainda na portaria um silhar azulejar monocromo articulado com figuras recortadas e um painel representando Santa Mónica (séc. XVIII).




Torre de Belém


 

Largo do Sr do Monte


 

Bairros Típicos de Lisboa