domingo, 29 de junho de 2025
sábado, 28 de junho de 2025
sexta-feira, 27 de junho de 2025
quinta-feira, 26 de junho de 2025
Antigo Convento de Jesus
O Convento de Jesus da Ordem Terceira de São Francisco foi inaugurado em 1632. Após a extinção das ordens religiosas em 1834 o edifício conventual foi doado à Academia das Ciências, que aí se mantém, incluindo-se nessa doação a livraria, o Museu de História Natural e de Artefactos e a galeria de pinturas. Durante o reinado de D. Pedro V estabeleceram-se também no imóvel o Curso Superior de Letras e os Serviços Geológicos. Inicialmente a classificação como Imóvel de Interesse Público estava atribuída somente à Igreja de Nossa Senhora de Jesus. A partir de Dezembro de 2010 a classificação de Conjunto de Interesse Público foi atribuída ao conjunto constituído pelo antigo Convento de Nossa Senhora de Jesus, e restos da cerca conventual, incluindo a Igreja de Nossa Senhora de Jesus/Igreja Paroquial das Mercês, a Academia das Ciências, o Museu Geológico do Instituto Geológico e Mineiro, a Capela da Ordem Terceira de Nossa Senhora de Jesus e o Hospital de Jesus.
quinta-feira, 19 de junho de 2025
Antigo Convento de Arroios (Hospital de Arroios)
Em 1705, com o apoio mecenático da rainha D. Catarina de Bragança, viúva de Carlos II de Inglaterra, foi fundado o Colégio Conventual da Companhia de Jesus, sob a invocação de Nª Senhora da Nazaré, destinado a formar os padres da congregação que iam para as Missões da Índia. A partir de 1755, os jesuítas abandonaram progressivamente o edifício e no ano seguinte assistiu-se à sua substituição por um grupo de freiras concepcionistas, passando o convento a ser da invocação de Nª Senhora da Conceição da Luz de Arroios. Traduzindo uma arquitectura religiosa setecentista, o edifício é composto por igreja, à esquerda, de planta cruciforme com cruzeiro coberto por cúpula e pelo claustro,à direita, de planta rectangular, em torno do qual se organiza a área conventual, já muito descaracterizada. Do conjunto destaca-se a fachada principal da igreja desenvolvida em 3 andares. Rasgada por portal armoriado com as armas de Portugal e Inglaterra, é rematada por uma estrutura tripartida de frontão axial com nicho exibindo a imagem de Nª Senhora da Conceição, ladeada por duas torres sineiras. Apesar da extinção das Ordens Religiosas, em 1834, o imóvel só ficou devoluto em 1890, com a morte da última freira. Anexado, em 1892, ao Hospital de São José, para transformar as suas instalações em enfermarias especializadas em varíola e doenças tísicas, passou a ser designado por Hospital de Arroios. Ao longo do séc. XX a reconversão das antigas dependências conventuais a funções hospitalares foi uma constante, assistindo-se ao seu período áureo, entre as décadas de 30 e 50. Após o seu encerramento definitivo em 1992, as suas instalações passaram a ser depósito e arquivo dos Hospitais Civis de Lisboa. A partir de 2000, a igreja foi afecta ao culto ortodoxo (a cargo da Comunidade Ucraniana de Arroios) e a área conventual adquirida por promotores imobiliários para dar lugar à construção de um condomínio privado. A classificação como Monumento de Interesse Público diz respeito apenas à igreja do antigo convento.
segunda-feira, 16 de junho de 2025
Antigo Convento das Mónicas
Fundado em 1586 em casas que pertenciam a D. Maria de Abranches, filha de D. Álvaro de Abranches, Capitão-Mor de Azamor. As monjas da ordem de Santo Agostinho ocuparam o convento desde a data da fundação até ao terramoto de 1755. Após a extinção das ordens religiosas, o Estado fez funcionar no convento uma casa de correcção para rapazes, substituída por uma casa de correcção para raparigas. O edifício tornou-se cadeia civil de mulheres em 1917. Muito modificado o conjunto e esvaziada a igreja, mantém-se ainda na portaria um silhar azulejar monocromo articulado com figuras recortadas e um painel representando Santa Mónica (séc. XVIII).
quinta-feira, 12 de junho de 2025
Edifício do antigo Tribunal da Boa Hora
O Tribunal da Boa Hora fechou em 2009, tendo os tribunais que aqui funcionavam sido transferidos para o Campus da Justiça, no Parque das Nações.
Em 2011, a Câmara Municipal de Lisboa recebeu o edifício.
segunda-feira, 9 de junho de 2025
Antigo Convento da Boa Hora
Este convento, sob a invocação de Nª Sra. da Boa Hora, foi fundado, em 1674, pelos Eremitas Descalços de Santo Agostinho, embora o convento já existisse desde 1630, acolhendo outras ordens religiosas.
Muito danificado pelo terramoto de 1755, foi posteriormente reedificado segundo plano do arqº Eugénio dos Santos, sob indicações de Manuel da Maia.
Após a extinção das ordens religiosas (1834), o convento albergou o quartel do 1º Batalhão dos Voluntários do Comércio. Em 1843, foram instalados no edifício os tribunais civis e criminais de Lisboa.
No final dos anos 60 foram transferidos alguns tribunais da Boa Hora para o Palácio da Justiça, no Alto do Parque Eduardo VII.
No interior destacam-se os panos de azulejo com motivos e, no 1º piso, o claustro retangular.
Está integrado na Lisboa Pombalina, que está classificada como Conjunto de Interesse Público.
quinta-feira, 5 de junho de 2025
Antigo Cinema Condes
O Cinema Condes foi construído, entre 1950 e 1952, por iniciativa da empresa teatral Variedades, no mesmo local onde existira o Teatro Condes, propriedade de Francisco Grandela. Projectado pelo arq. Raul Tojal e executado pelo construtor António Costa, apresenta planta rectangular, volumetria escalonada e cobertura em terraço. Acompanhando o declive do terreno, desenvolve-se em duas frentes, uma voltada à Avenida da Liberdade e a outra à Rua dos Condes. As fachadas em reboco pintado, com apontamentos rectilíneos de grande verticalidade em cantaria e com piso térreo totalmente revestido a cantaria, apresentam um ângulo de articulação boleado, esculpido com relevos, acentuado superiormente por remate em corpo circular de menor secção, vazado por cinco janelas e protegido por pala. A porta principal, de verga recta, rasga-se no ângulo e permite a entrada para o interior, onde funciona, desde 2003, o Hard Rock Café, aí instalado após grandes obras de transformação e adaptação do cinema a restaurante. Este imóvel integra a Zona da Avenida da Liberdade, que se encontra Em Vias de Classificação.
segunda-feira, 2 de junho de 2025
Antigo Arsenal da Marinha
Neste local foi mandado construir por D. Manuel os chamados estaleiros da Ribeira das Naus. O terramoto de 1755 destruiu esse importante complexo, tendo sido reconstruído em 1759 segundo projecto de Eugénio dos Santos. No início da segunda metade do séc XIX, o Arsenal da Marinha começa a adaptar-se à construção de navios de ferro movidos a vapor. Este possuía um dique, construído em 1792, destinado à reparação dos navios que foi atulhado em 1939 aquando da abertura da Av. Ribeira das Naus. Hoje alberga diversos serviços do Ministério do Exército.