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quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Ascensor da Glória


Fazendo a ligação entre a Av. da Liberdade/Restauradores e a Rua de São Pedro de Alcântara é, atualmente, o ascensor mais movimentado da cidade, transportando cerca de três milhões de passageiros por ano.

Construído pela Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa, segundo projeto de Mesnier du Ponsard, e inaugurado em 1885, foi, de entre os elevadores de Lisboa, o pioneiro da tracão elétrica, instalada em 1914. Inicialmente locomovido por contrapeso de água, recorreu, mais tarde, ao vapor, enquanto que as viagens noturnas eram iluminadas por velas de estearina. Construído por dois carros, ligados por um cabo subterrâneo, que sobem e descem alternada e simultaneamente ao longo de duas vias de carris de ferro, foi o único que proporcionou aos utentes lugares no tejadilho - a chamada ''Imperial''- onde se acedia por uma escada de caracol.

Em 1926 tornou-se propriedade da Companhia Carris de Ferro de Lisboa.



quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Azulejos na Estação de Metro da Cidade Universitária


 Estação de metro da Cidade Universitária, inaugurada em 1988,tem projecto do arq. Sanchez Jorge e intervenção plástica de Vieira da Silva.O painel "Le Métro",uma transposição para azulejo,por Manuel Cargaleiro, de um guache de Vieira da Silva,datado de 1940,inicialmente denominado "Abrigo Anti-Aéreo", é o elemento central da intervenção. Estruturado num fundo de malha quadrangular, à semelhança de um painel de azulejos,de grande coerência estética,representa um aglomerado de pessoas que se refugiaram no metro de Paris para escapar aos bombardeamentos da II Guerra Mundial,retratando simbolicamente uma multidão anónima com a sua heterogeneidade característica.No entanto, é possível identificar algumas figuras: uma vestida à maneira do Renascimento (Damião de Góis?),outra envergando uma toga clássica (Sócrates?),um personagem com uma máquina de escrever (Mário de Sá Carneiro?),e ainda o auto-retrato de Vieira frente a Arpad.A restante criação plástica da estação deriva essencialmente deste painel central.Dele são destacadas algumas figuras e colocadas isoladamente ao longo dos cais, assim como pequenas figuras tais como peixes, sóis, punhais, letras, que foram agrupadas em painéis de azulejos,como figuras avulsas. Paisagens urbanas de pendor abstractizante, manchas de casario denso,representando a imagem dos bairros antigos da cidade, surgem no topo das plataformas.Frases de Sócrates e de Cesário Verde são visíveis tanto ao longo dos cais como dos espaços de ligação. Grandes corujas e olhos, símbolos do Conhecimento, da Sabedoria e da Razão em ligação temática com o local, estão representados no átrio das bilheteiras e corredores de acesso. Por fim, um painel de azulejos representando Lisboa Antiga, doado à cidade por ocasião do 30º aniversário do Metropolitano de Lisboa, encontra-se localizado no exterior da estação. Propriedade do Metropolitano de Lisboa. Fotografias de Paulo Cintra/Laura Caldas, José Carlos Nascimento, Arnaldo Sousa e Raul Abreu, datadas de 1989,1996 e 18-10-2006.



terça-feira, 9 de setembro de 2025

Ascensor da Bica


Fazendo a ligação entre a Rua de S. Paulo e o Largo do Calhariz é um dos elementos mais pitorescos da cidade de Lisboa, atravessando o popular Bairro da Bica.

Foi construído pela Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa, sob projeto de Mesnier du Ponsard, e inaugurado em 1892.

Trata-se de um equipamento de transporte urbano constituído por 2 carros, ligados por um cabo subterrâneo, que sobem e descem alternada e simultaneamente ao longo de duas vias paralelas de carris de ferro. Movido, inicialmente, a água e pelo sistema de tramway-cab, passou da locomoção por contrapeso de água à locomoção a vapor, em 1896, conhecendo a sua total eletrificação, somente em 1914. Esteve parado durante 9 anos devido a um acidente, tendo recomeçado o seu percurso de sobe-e-desce em 1923.




segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Azulejos na Estação de Metro da Belavista

A estação de metro da Bela Vista, (Linha Vermelha), inaugurada em 19 de Maio de 1998, tem projecto do arq. Paulo Brito da Silva e intervenção plástica de Querubim Lapa. Para esta estação, este pintor e ceramista concebeu um revestimento em azulejo e dois painéis cerâmicos em relevo, optando por utilizar azulejos com um tamanho diferente do tradicional, 0,20mx0,20m, e uma técnica especial capaz de prever a distância a que os motivos são colocados, tendo por isso implicações a nível da sua apreensão visual. Propriedade do Metropolitano de Lisboa. Fotografias de José Carlos Nascimento, datadas de 2000.



domingo, 7 de setembro de 2025

As Tágides


Parte integrante da Fonte Monumental da Alameda, este conjunto escultórico, da autoria de Diogo de Macedo, ligado à temática da água e localizado no lago inferior de recorte elítico, é composto por quatro Tágides com caudas de peixe, que seguram golfinhos e búzios, de onde saem repuxos de água.

Escultor - Diogo de Macedo e os baixos-relevos de Jorge Barradas. Data - 1984. Material - Pedra. Estilo - Alegorias




domingo, 31 de agosto de 2025

Armazéns Vinícolas Abel Pereira da Fonseca (Edifício Abel Pereira da Fonseca)


Este edifício, muitas vezes designado por "Catedral do Vinho", data de 1910, devendo esta designação ao grande tamanho das suas adegas e armazéns.

Está situado na proximidade dos cais onde aportavam os barcos que transportavam vinhos da região do Ribatejo.

Espaço para a realização de eventos.



sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Arco das Portas de S. Bento

O Arco das Portas de S. Bento, parte da estrutura das Águas Livres, erguido na Rua de S. Bento, junto ao convento beneditino da mesma designação, teve por missão abastecer de água o chafariz da Esperança, a partir das Amoreiras.

A ordem dórica das suas linhas arquitetónicas e o frontão que o coroa marcaram a sua presença clássica neste local até ao final dos anos trinta do séc. XX (1938), altura em que, a remodelação do antigo Palácio das Cortes, atual Assembleia da República, implicou que as suas pedras fossem desmontadas e numeradas, tendo permanecido nos relvados da Praça de Espanha. De novo reconstruído neste local, desprovido da sua função utilitária, o Arco enriquece no entanto o património arquitetónico da cidade.



quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Arco da Rua Augusta

Traduzindo uma arte comemorativa, pombalina e neoclássica, este arco do triunfo, único em Lisboa, ergue-se no eixo da Praça do Comércio, classificada como Monumento Nacional, fechando a arcaria da referida praça e abrindo a Rua Augusta. Foi programado em 1759, na época da reconstrução pombalina, com desenho de Eugénio dos Santos.

O arco subia apenas à altura da sua cimalha, num jogo de colunatas compósitas, colocadas em 1815, ficando a aguardar o coroamento. O que veio a acontecer, em 1844, com a aprovação do projecto do arq. Veríssimo José da Costa. No entanto, somente em 1873 se deu início à implementação do mesmo, tendo ficado concluído em 1875.

No arco recortam-se as estátuas de Viriato, Vasco da Gama, D. Nuno Álvares Pereira e Marquês de Pombal ladeadas pelas representações alegóricas dos rios Tejo e Douro, todas elas da autoria do escultor Vítor Bastos.

Acima do arco é visível uma composição escultórica relevada tendo por motivo central a pedra de armas de Portugal. O remate é efectuado por platibanda coroada, a eixo,por um grupo escultórico alegórico, "A Glória coroando o Génio e o Valor", modelado pelo escultor francês Anatole Calmels. Completando o conjunto observa-se uma inscrição em latim, que exalta os nossos antepassados pelos seus actos heróicos, os quais se tornaram um exemplo para as gerações posteriores, (VIRTVTIBVS/MAIORVM/VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO.PPD significa Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de ensinamento.

Dedicado a expensas públicas e no alçado Norte reconhece-se um relógio em posição correspondente à pedra de armas real.




segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Arabesco

Peça em bronze, representando uma figura feminina deitada, executada, em 1962, por Dorita de Castel-Branco, instalada por iniciativa camarária no Jardim do Centro de Artes Plásticas do Palácio dos Coruchéus.

Rua Alberto de Oliveira, Jardim do Centro de Artes Plásticas no Palácio dos Coruchéus



segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Estufa Fria


 

Rua típica da Alfama


 

Castelo de S. Jorge

 


Monumento dos Descobrimentos


 

Mosteiro dos Jerónimos


 

Praça de Touros do Campo Pequeno


 

Praça Marquês de Pombal


 

Torre de Belém

 


Praça do Comércio


 

Terreiro do Paço


 

Praça D. Fernando


 

Mosteiro dos Jerónimos

 


Largo das duas Igrejas e Praça Luís de Camões


 

Palácio da Ajuda


 

Palácio das Necessidades


 

Basílica da Estrela

 


quinta-feira, 31 de julho de 2025

Aos Heróis da Guerra Peninsular

Monumento notavelmente descritivo do drama da guerra imposta pela ambição de Napoleão Bonaparte, erigido na Praça Mouzinho de Albuquerque (Entrecampos) e inaugurado a 8 de Janeiro de 1933. José de Oliveira Ferreira, o escultor do monumento, impressiona-nos com o dramático das cenas, trabalhadas em pedra, que compôs em torno da base. O fulcro do monumento, trabalhado em bronze, simboliza a expulsão das tropas napoleónicas através da representação, no topo da coluna de pedra, de belas figuras que rodeiam a Pátria, liberta e vitoriosa, enquanto alguns soldados e populares apoiam, defendem e ajudam a mesma a expulsar a simbólica águia imperial de Napoleão, que sobre eles esvoaça. Na face principal do pedestal podemos ler a expressão do pensamento nacional reconhecido: "Ao Povo e aos Heróis da Guerra Peninsular" e, ainda, uma outra inscrição: "Levantamento popular pela Independência - Junho 1808". Escultor - José de Oliveira Ferreira. Data - 1933. Material - Pedra e bronze. Estilo - Acontecimentos.



terça-feira, 29 de julho de 2025

Antigo Serviço de Luta Anti-Tuberculosa


Fundada pela rainha D.Amélia de Orleans e Bragança, em Junho de 1899, a Assistência Nacional aos Tuberculosos viu o seu edifício ser construído, segundo projecto do arq. Rosendo Carvalheira, em 1905, num gosto francês de compromisso. Pelo facto deste serviço ter suscitado grandes movimentos de adesão, contribuiu consequentemente para o aparecimento de mais hospitais, sanatórios e dispensários, localizados espacialmente pelo País.