Páginas

domingo, 27 de julho de 2025

Antigo Salão Lisboa


O projecto inicial desta antiga sala de cinema data de 1914-1916, tendo-se iniciado ,então, a sua exploração. A actual fachada, de gosto Art Deco, data de 1932 e é da autoria do arq. José Pedroso. Em 1972 torna-se num armazém de revenda.



sexta-feira, 25 de julho de 2025

Antigo Edifício dos Laboratórios do Instituto Pasteur

Construído por iniciativa de Virgílio Vieira dos Santos e Filhos, tem projeto do arq. Carlos Manuel Oliveira Ramos, considerado um dos pioneiros da arquitetura moderna em Portugal.

Pela primeira vez um imóvel com características industriais foi distinguido com o Prémio Valmor de 1958.

É uma construção que marca a evolução da arquitetura do século XX, como uma das obras mais expressivas da arquitetura moderna, numa vertente funcionalista.Com formas geométricas simples, integra-se perfeitamente dentro dos cânones da arquitectura internacional, aplicando um dos princípios mais caros do urbanismo moderno, nomeadamente a implantação do edifício favorecendo a sua melhor orientação solar em detrimento do tradicional alinhamento com a rua.



quarta-feira, 23 de julho de 2025

Antigo Edifício da Escola António Arroio

A antiga Escola Industrial de Arte Aplicada António Arroio foi fundada em 1934, no edifício que havia sido construído para acolher a Escola de Cerâmica António Augusto Gonçalves, criada em 1924, e com a qual se fundiu. A reforma do ensino em 1948 conferiu-lhe uma nova designação: Escola de Artes Decorativas António Arroio. Transferida para novas instalações em 1970, o edifício devoluto foi posteriormente ocupado pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa e, mais tarde, afeto ao antigo Liceu Camões, funcionando aí a Oficina de Artes da atual Escola Secundária.

Com projeto do arq. Manuel Joaquim Norte Júnior, a construção do imóvel data do início da década de 20 do séc. XX, tendo ficado concluída em 1928.

Traduzindo uma arquitetura civil educativa eclética, o edifício, composto por três corpos, desenvolvidos em dois pisos, apresenta planta composta em U, funcionando o pátio central como zona de distribuição entre os corpos laterais, onde o acesso às salas do piso superior é feito através de túneis e escadas, sendo a circulação efetuada através das salas. O cuidadoso tratamento arquitetónico da frontaria do imóvel, considerada precursora da tendência Art Déco em Portugal, representa uma clara transição entre o ecletismo historicista e o movimento das "Artes Decorativas".

Merecem destaque o ritmo marcado pelas formas e pelos tons equilibrados, a sua geometrização formal, os conjuntos cerâmicos, em esmalte verde, executados pelo escultor Costa Mota, compostos por motivos geométricos, vegetalistas e aquáticos, e ainda um busto cerâmico integrado num medalhão de evocação historicista.



segunda-feira, 21 de julho de 2025

Antigo Edifício da Agência Havas

Edifício Art Deco, da autoria do arq. Carlos Ramos, de 1921. Apresenta uma fachada tripartida por pilastras jónicas de grande qualidade formal.

sábado, 19 de julho de 2025

Antigo Convento e Igreja de Santo Antão-o-Novo

Antigo Convento e Colégio jesuíta de Sto. Antão-o-Novo, cujo edifício principal se encontra classificado como Imóvel de Interesse Público, foi construído a partir de 1579 sob o risco de Baltazar Álvares. A Igreja foi edificada entre 1613-1653, segundo projecto de um discípulo de Terzi, à qual foi acrescentada, em 1696, a sacristia barroca, projectada por João Antunes. A partir de 1770 instalou-se, no extinto convento/colégio, o Hospital de S. José, em substituição do Hospital Real de Todos-os-Santos, arruinado pelo terramoto. Sobreviveu a primitiva sacristia, hoje capela do hospital e classificada como Monumento Nacional, sendo de destacar o pórtico sul, encimado pelo brazão de D. José, que dá acesso a um pátio com estátuas dos Apóstolos pertencentes à igreja do extinto convento e os azulejos da escadaria do hospital.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Antigo Convento de Xabregas

Convento fundado, em 1456,sobre as ruínas do antigo Paço de Xabregas, sob a invocação de Sta. Maria de Jesus, o qual foi entregue aos frades franciscanos, pelo que ficou mais conhecido por Convento de S. Francisco de Xabregas. Muito danificado pelo terramoto de 1755, foi demolido e totalmente reconstruído, ainda,na 2ª metade do séc. XVIII. A actual igreja, pombalina, apresenta planta oitavada, torre sineira recuada e fachada principal integralmente revestida de cantaria, delimitada lateralmente por pilastras lisas e rematada no topo por frontão com a pedra de armas de D. José.As dependências conventuais desenvolvem-se para ambos os lados da fachada da igreja. Na sequência da extinção das ordens religiosas a igreja foi profanada e saqueada, assim como o resto do edifício, perdendo-se o seu valioso recheio. Desde essa data a zona conventual conheceu sucessivas ocupações, nomeadamente serviu como quartel do exército, fábrica de tecidos, armazém de tabacos, foi transformada em unidade industrial, até que acolheu o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), desde 1988, enquanto que na antiga igreja barroca se instalou o Teatro Ibérico, desde 1980.



domingo, 13 de julho de 2025

Antigo Convento de Santa Teresa de Jesus da Ordem das Carmelitas Descalças e de Santo Alberto

Convento fundado,em 1642, pela Madre Michaela Margarida, sobrinha de D. João IV, para albergar freiras Carmelitas Descalças. Em 1650, recebeu a Infanta D. Maria, filha natural de D. João IV, para ali ser educada, acabando por vestir o hábito no ano da morte do pai. A ela se ficou a dever a conclusão das obras da parte conventual e da igreja (1663-1667), assim como a sua ornamentação (pinturas,alfaias e peças de ourivesaria). O bloco conventual deste edifício, de linguagem maneirista, foi objecto de reconstrução, após o terramoto de 1755. A fachada austera do convento, desenvolve-se em 2 registos organizados por pilastras de cantaria e vãos distribuídos de forma irregular, cuja portaria se rasga sob uma pequena cobertura assente em mísulas, encimada por um nicho de cantaria, que acolhe uma imagem polícroma de S. José com o Menino. A fachada principal da igreja, lateralmente delimitada por cunhal e pilastra de cantaria e rematada por frontão triangular vazado por óculo e sobrepujado de cruz, surge rasgada por um portal simples de cantaria e verga destacada, encimado pelas armas da Infanta e por um nicho com a imagem do orago. No interior destacam-se: os altares de talha dourada; os painéis de azulejos figurativos, seiscentistas e setecentistas; o tecto da igreja, cuja pintura é atribuída a André Gonçalves; algumas telas de Bento Coelho da Silveira; e as sepulturas da fundadora e da Infanta D. Maria. A partir de 1949, a propriedade ficou afecta à Confraria de S. Vicente de Paulo, que aí mantem um Lar da 3ª Idade. Este imóvel está classificado como Monumento de Interesse Público.




sábado, 12 de julho de 2025

Avenida da Liberdade


 

Estátua a Eça de Queirós

 


Praça do Comércio


 

Praça de Touros do Campo Pequeno

 


Ponte sobre o Tejo à noite

 


Três aspetos de Lisboa


 

Cruzamento da Av. de Roma e Estados Unidos da América


 

Castelo de S. Jorge


 

Monumento aos Descobrimentos


 

Três aspetos de Lisboa


 

Castelo de S. Jorge


 

Ponte sobre o Tejo

 


Aspetos de Lisboa


 

Rossio à noite


 

Rossio à noite


 

Mosteiro dos Jerónimos


 

Parque Eduardo VII


 

Ponte 25 de Abril


 

Ruínas do Convento do Carmo


 

Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular

 


sexta-feira, 11 de julho de 2025

Antigo Convento de Nossa Senhora das Necessidades/Antigo Convento de São Filipe de Néri

Data de 1742 a aquisição de terrenos,por parte da Coroa,com o objectivo de edificar um templo dedicado a N. S. das Necessidades.D. João V aproveita,de imediato,para erguer uma sumptuosa igreja,convento de São Filipe Néri e palácio real contíguo.A sua construção,entre 1743 e 1750,tem sido atribuída a Caetano Tomás de Sousa. Não tendo conhecido grandes estragos com o terramoto de 1755,este convento torna-se um anexo do palácio real,com a extinção das ordens religiosas,em 1834,instalando-se aí a Academia Real das Ciências.O palácio,residência real durante mais de um séc.,acolhe a partir de meados do séc. XX o Ministério dos Negócios Estrangeiros.Trata-se de uma construção barroca,desenvolvida segundo planta muito articulada em torno de 2 pátios quadrangulares,cujo alçado principal,constituído por 3 corpos delimitados por pilastras,surge rasgado por 24 janelas de peito no piso térreo e outras tantas de sacada sobrepujadas de ática no piso nobre.No interior destacam-se as escadarias de acesso ao andar nobre e as sucessivas salas temáticas,decoradas com estuques,pinturas murais,talha,mármores,azulejos,esculturas e telas.Este conjunto integra a Capela de N. S. das Necessidades,anterior ao palácio,de frontaria avançada formando galilé,com torre sineira,cuja fachada,rasgada por uma porta encimada por relevo de mármore figurando a padroeira,exibe estatuária de José de Almeida e A. Giusti,e ainda um edifício conventual da Ordem de S. Filipe Néri,doado aos Padres do Oratório.Jardins e uma tapada de 10 hectares englobam o conjunto edificado. A Classificação como Imóvel de Interesse Público do Palácio das Necessidades, abrange todo o edifício conventual,da Ordem de S. Filipe Néri (dos Padres do Oratório),a torre e a capela,com estatuária de A. Giusti e de José de Almeida,os seus jardins e o respectivo parque,com elementos escultóricos e decorativos,e ainda a fachada palaciana,incluindo a fonte monumental,datada de 1748 e situada no largo ajardinado em frente da capela.





quarta-feira, 9 de julho de 2025

Antigo Convento de N. S. da Conceição de Marvila e Igreja Paroquial de Sto Agostinho de Marvila


 Este convento, da invocação de N. S. da Conceição, fundado na 2ª metade do séc. XVII (1660), numa quinta doada pelo Arcediago da Sé de Lisboa, D. Fernando Cabral, destinava-se a acolher freiras brígidas, que aí se mantiveram até 1874, data em que o edifício foi cedido ao Asilo de D. Luís, fundado por Manuel Pinto da Fonseca. Em 1928, funcionou ali o Asilo de Velhos de Campolide, estando actualmente ocupado pela Mansão de Sta. Maria de Marvila, um recolhimento de idosos. De características barrocas, o edifício desenvolve-se num quadrado à volta do claustro, com 2 corpos laterais avançados, que formam um pátio. A igreja, classificada como Imóvel de Interesse Público, situa-se no corpo da direita, e é actualmente sede da paróquia de Sto. Agostinho. No seu interior merecem destaque: as pinturas dos tectos; as capelas, púlpito e altar-mor em talha dourada; os revestimentos de azulejos azuis e brancos historiados; e as pinturas sobre tela de temática mariana e alusiva a Sto. Agostinho. A zona conventual, apesar das alterações, ainda conserva azulejaria nos antigos dormitórios e na escadaria. No exterior, para além do portal lateral seiscentista, encimado por frontão triangular com o emblema da Ordem de Sta. Brígida, a singularidade deste edifício reside na decoração azulejar do séc. XVIII patente no topo dos 2 corpos, que avançam sobre a rua.


quinta-feira, 26 de junho de 2025

Antigo Convento de Jesus


O Convento de Jesus da Ordem Terceira de São Francisco foi inaugurado em 1632. Após a extinção das ordens religiosas em 1834 o edifício conventual foi doado à Academia das Ciências, que aí se mantém, incluindo-se nessa doação a livraria, o Museu de História Natural e de Artefactos e a galeria de pinturas. Durante o reinado de D. Pedro V estabeleceram-se também no imóvel o Curso Superior de Letras e os Serviços Geológicos. Inicialmente a classificação como Imóvel de Interesse Público estava atribuída somente à Igreja de Nossa Senhora de Jesus. A partir de Dezembro de 2010 a classificação de Conjunto de Interesse Público foi atribuída ao conjunto constituído pelo antigo Convento de Nossa Senhora de Jesus, e restos da cerca conventual, incluindo a Igreja de Nossa Senhora de Jesus/Igreja Paroquial das Mercês, a Academia das Ciências, o Museu Geológico do Instituto Geológico e Mineiro, a Capela da Ordem Terceira de Nossa Senhora de Jesus e o Hospital de Jesus.


quinta-feira, 19 de junho de 2025

Antigo Convento de Arroios (Hospital de Arroios)

Em 1705, com o apoio mecenático da rainha D. Catarina de Bragança, viúva de Carlos II de Inglaterra, foi fundado o Colégio Conventual da Companhia de Jesus, sob a invocação de Nª Senhora da Nazaré, destinado a formar os padres da congregação que iam para as Missões da Índia. A partir de 1755, os jesuítas abandonaram progressivamente o edifício e no ano seguinte assistiu-se à sua substituição por um grupo de freiras concepcionistas, passando o convento a ser da invocação de Nª Senhora da Conceição da Luz de Arroios. Traduzindo uma arquitectura religiosa setecentista, o edifício é composto por igreja, à esquerda, de planta cruciforme com cruzeiro coberto por cúpula e pelo claustro,à direita, de planta rectangular, em torno do qual se organiza a área conventual, já muito descaracterizada. Do conjunto destaca-se a fachada principal da igreja desenvolvida em 3 andares. Rasgada por portal armoriado com as armas de Portugal e Inglaterra, é rematada por uma estrutura tripartida de frontão axial com nicho exibindo a imagem de Nª Senhora da Conceição, ladeada por duas torres sineiras. Apesar da extinção das Ordens Religiosas, em 1834, o imóvel só ficou devoluto em 1890, com a morte da última freira. Anexado, em 1892, ao Hospital de São José, para transformar as suas instalações em enfermarias especializadas em varíola e doenças tísicas, passou a ser designado por Hospital de Arroios. Ao longo do séc. XX a reconversão das antigas dependências conventuais a funções hospitalares foi uma constante, assistindo-se ao seu período áureo, entre as décadas de 30 e 50. Após o seu encerramento definitivo em 1992, as suas instalações passaram a ser depósito e arquivo dos Hospitais Civis de Lisboa. A partir de 2000, a igreja foi afecta ao culto ortodoxo (a cargo da Comunidade Ucraniana de Arroios) e a área conventual adquirida por promotores imobiliários para dar lugar à construção de um condomínio privado. A classificação como Monumento de Interesse Público diz respeito apenas à igreja do antigo convento.