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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

A Vida em Perigo

Às vezes os seres humanos conseguem sobreviver a quase toda catástrofe imaginável, desde a queda de um avião sem pára-quedas até a empalação com uma grande variedade de instrumentos pontiagudos. Nesta última categoria, temos o caso do motociclista inglês Richard Topps, 21 anos, de Derbyshire, que sobreviveu a uma indesejada trombada com uma cerca.
Em agosto de 1985, a moto de Topps colidiu com um carro, ferindo seriamente seu passageiro. O próprio Richard foi lançado por cima do guidão, caindo sobre uma cerca, onde acabou espetado diagonalmente do tórax aos quadris em uma estaca de madeira de 1 metro de comprimento.
Por causa da confusão, Richard foi deixado ali espetado por mais de uma hora, completamente consciente, mas incapaz de livrar-se daquela incômoda e dolorosa posição, até ser encontrado por seu irmão. Tirar a estaca que perfurava seu tronco foi uma operação de duas horas, durante as quais os médicos descobriram que todos os seus órgãos vitais internos haviam escapado de maiores danos. Topps rapidamente recuperou-se da cirurgia e seguiu sua vida.
Kimberly Lotti, de Quincy, Massachusetts, garota de 18 anos, também sofreu um acidente semelhante em dezembro de 1983, quando dirigia sua caminhonete do trabalho para casa, e também sobreviveu para falar sobre o caso. Sua caminhonete perdeu a direção e foi de encontro a uma cerca de alumínio. Uma das estacas de 5 centímetros de diâmetro soltou-se e entrou pelo pára-brisa de seu veículo, atravessando a parte superior esquerda de seu peito.
- Foi uma coisa estranha - narrou Kimberly, posteriormente. - Não senti nenhuma dor. Pensei que a estaca só estivesse pressionando meu braço. Acho que eu estava em estado de choque.
Os membros de uma equipe de salvamento cortaram a peça a 12 centímetros da frente e das costas de seu corpo e transportaram-na para o hospital, onde o resto da estaca de alumínio foi removido com a maior segurança.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

sábado, 1 de outubro de 2016

Voltei para Buscar Meu Cachorro

Joe Benson, de Wendover, Utah, era um líder espiritual dos índios Goshute. Seu companheiro constante era um magnífico cão pastor alemão, que ele chamava de Sky.
À medida que Benson envelhecia e sua visão ia ficando mais fraca, Sky orientava seus passos e o mantinha livre de perigos. A saúde de Benson continuou a definhar, até que um dia, em fins de 1962, o líder indígena disse a sua mulher Mable que estava prestes a morrer. Ela avisou os parentes e, pouco depois, eles e os filhos estavam junto à cama de Benson. Mas, como aquelas pessoas já não seguiam mais as tradições indígenas, insistiram para que ele fosse levado ao hospital da cidade de Owyhee, Nevada, nas proximidades. Ignorando os protestos do doente e os latidos roucos de Sky, eles levaram-no dali.
Benson ficou no hospital por pouco tempo. Quando os médicos viram que não havia nada a ser feito, mandaram-no de volta para casa, onde, pouco depois, em janeiro de 1963, ele morreu.
Após as cerimônias fúnebres, vários parentes que participavam do velório perguntaram se podiam ficar com o cachorro. A sra. Benson, que percebeu em Sky um sofrimento ainda maior do que o seu, achou isso errado e decidiu ficar com o animal.
Dez dias mais tarde, a sra. Benson olhou pela janela e viu alguém que se aproximava da casa. Ela acendeu o fogão e preparou um pouco de café fresco. Quando levantou os olhos, viu junto à porta alguém que ela reconheceu de imediato: seu falecido marido.
Coerente com as antigas tradições dos índios Goshute, ela disse, com toda calma, que ele estava morto e que não tinha mais nada que fazer neste mundo. Joe Benson assentiu e declarou:
- Já vou embora. Voltei por causa de meu cachorro.
Ele assoviou e Sky, balançando vigorosamente a cauda, entrou correndo na cozinha.
- Quero a correia dele - exclamou Benson.
Sua mulher tirou-a de um gancho na parede e entregou-a ao falecido, tomando o cuidado de não tocá-lo. Benson colocou a correia na coleira de Sky e saiu pela porta, descendo os degraus e seguindo pela trilha que serpenteava a colina.
Depois de hesitar por alguns momentos, a sra. Benson saiu correndo de casa em direção ao outro lado do morro. Não conseguiu ver Joe nem o cachorro em lugar algum.
Acontece que Arvilla Benson Urban, filha de Joe e Mable, que morava na casa ao lado, testemunhou essa estranha visita e chegou a prestar um depoimento juramentado. Ela confessou:
- Vi meu pai entrar na casa e, alguns minutos depois, sair com o cachorro preso na correia. Minha mãe saiu atrás dele e eu, depois que pude voltar a pensar coerentemente, fui atrás dela. Quando cheguei ao alto da colina, meu pai e o cachorro tinham desaparecido.
Durante os dias que se seguiram, os jovens da família procuraram o cachorro sem encontrá-lo. Parecia que Sky desaparecera, com seu amado dono, em um outro mundo.


Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Flores da Ressurreição

O dr. Nandor Fodor era psicanalista e pesquisador de fenômenos psíquicos, um homem muito querido por aqueles que o conheciam. Quando morreu, em 17 de maio de 1964, objetos em seu apartamento começaram, misteriosamente, a se mover, como se o falecido pesquisador estivesse tentando demonstrar ao mundo que a existência dele não terminara. Mas foi o comportamento das flores do terraço que mais impressionou sua mulher.
- Em nosso terraço existem muitas flores - explicou ela. - As rosas normalmente duram quatro dias, quando então perdem as pétalas e formam-se novos botões. No entanto, após a morte de meu marido, as rosas, cerca de 150, se abriram ao mesmo tempo e duraram várias semanas.
Quanto mais Amaya Fodor observava as rosas, mais aumentava seu interesse.
- Durante aquele período de tempo, nenhuma rosa perdeu uma única pétala - informou ela. - Então, um dia, todas elas murcharam ao mesmo tempo. Eu as cortei e, enquanto podava, pedi apenas uma rosa.
Ela se abriu uma semana depois e durou várias semanas. Essas rosas misteriosas poderiam ter florescido por coincidência? É uma possibilidade, porém é preciso que todos saibam que a história de Amaya Fodor não é um caso isolado. A conhecida romancista Taylor Caldwell relata experiência similar, na edição de outubro de 1972 da publicação Ladies' Home Journal. A sra. Caldwell e seu marido, Marcus Rebak, tinham um arbusto de lírios que nunca florescia - nem uma única vez em 21 anos. Rebak costumava brincar com a mulher, afirmando que, embora aquele tipo de flor nos EUA seja conhecido como lírio-da-ressurreição, ela não poderia provar que havia vida após a morte com aquelas flores. No entanto, quando ele morreu, em abril de 1970, os lírios finalmente se abriram - no dia de seu enterro.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

terça-feira, 27 de setembro de 2016

O Tesouro dos Piratas

Ao largo da costa da Nova Escócia, localiza-se a diminuta e irregular ilha de Oak. No entanto, inversamente proporcional a seu tamanho é o estranho enigma do que existe escondido debaixo da superfície ilusoriamente normal. Dizem que ali há um fabuloso tesouro de piratas, de valor incalculável. As descobertas de exploradores falam de uma possível tragédia e de um trabalho de engenharia realizado por quem quer que tenha escondido o tesouro, sem igual em sua engenhosidade quase sobrenatural.
Qualquer que seja o resultado final, o fato é que por quase duzentos anos a ilha de Oak frustrou todas as tentativas de desvendar seu segredo. Os primeiros a tentar foram Daniel McGinnis e dois amigos, que remaram pela baía Mahone desde o Canadá, em 1795. Em uma clareira no lado oriental arborizado da ilha, eles descobriram o guincho de um velho navio, pendurado em uma árvore solitária, na depressão. Intrigados, cavaram e descobriram a abertura de um túnel de 4 metros de largura. A uma profundidade de 3 metros, os rapazes localizaram a primeira das grossas plataformas de carvalho. Seis metros mais abaixo, encontraram uma segunda plataforma, e a 9 metros, uma terceira.
O trabalho de escavação naquela argila pedregosa exauriu os jovens caçadores de tesouros, tanto física quanto espiritualmente. Outros viriam substituí-los. O trabalho de escavação foi reiniciado em 1804, financiado por Simeon Lynds, abastado morador da Nova Escócia. Os homens contratados por Lynds encontraram mais cinco plataformas de carvalho - a profundidades que iam aumentando em intervalos de 3 metros -, três das quais haviam sido protegidas com resina de navio e fibras de coqueiros. A 27 metros, eles defrontaram com o que ficou conhecido como "a pedra dos números", onde alguns símbolos obscuros foram interpretados por alguém como significando "3 metros abaixo, 10 milhões de dólares estão enterrados".
Dois metros e meio abaixo da pedra dos números, o pé-de-cabra de um dos mineiros bateu em algo sólido, que os homens pensaram ser a arca de tesouro. Após o achado, os homens de Lynds resolveram interromper os trabalhos do dia. Na manhã seguinte, o túnel estava cheio de água a uma profundidade de quase 20 metros.
O buraco do tesouro levou Lynds à falência, assim como causou a ruína de todas as outras expedições similares. Com o passar dos anos, uma quantidade suficiente de provas foi retirada do buraco, inclusive fragmentos de correntes de ouro e indícios de câmaras onde estariam colocadas arcas de madeira, mantendo vivas a curiosidade e a ganância de caçadores de tesouros.
O mistério do buraco do tesouro aumentou ainda mais quando foram descobertos dois canais ligados ao túnel, nas profundidades de 34 e 45 metros. Resguardados por fibras de coqueiros, os dois canais levavam às praias da ilha, onde pareciam servir como esponjas, transportando a água do mar para o túnel principal, inundando-o para sempre. As fibras de coqueiros indicavam que os piratas do tesouro seriam originários do Pacífico Sul.
Caçadores de tesouros continuam a enterrar dinheiro no buraco, correndo risco de vida. Daniel Blankenship, ex-empreiteiro de Miami, dirige as escavações na ilha de Oak como representante da Triton Alliance Ltd., consórcio de 48 membros de ricos financiadores canadenses e americanos. Certa vez ele estava dentro do túnel, quando as proteções metálicas, que sustentavam as laterais 15 metros acima de sua cabeça, começaram a desabar. Os operários conseguiram retirá-lo do buraco poucos segundos antes do desmoronamento total.
Depois de já haver enterrado 3 milhões de dólares no local, Blankenship e a Triton resolveram seguir em frente. David Tobias, presidente da Triton, chegou a declarar:
- O que está em jogo agora é, provavelmente, a escavação mais profunda e mais cara já feita na América do Norte.
O novo plano implica a escavação de imenso túnel de aço e concreto, com largura de 18 a 21 metros e 60 metros de profundidade, que revelará, de uma vez por todas, o que existe no fundo do buraco do tesouro. Custo estimado? Dez milhões de dólares.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

domingo, 25 de setembro de 2016

OVNs Contra Porquinhos

Os ocupantes de OVNIs têm demonstrado, com o passar dos anos, grande interesse por bovinos e eqüinos. Se levarmos em conta as declarações de Richard Fanning, fazendeiro de Norway, Carolina do Sul, ampliaram-se seus interesses, abrangendo também os suínos.
Na noite de 6 de dezembro de 1978, Fanning, de 21 anos, a mulher e dois amigos viram um círculo branco de luz de 3 metros pairando sobre o chiqueiro de sua fazenda. Debaixo daquele objeto havia dois pares de luzes vermelhas e verdes, cada uma do tamanho aproximado de um farol de automóvel.
- Alguma coisa está errada - disse Fanning aos amigos. – Vamos sair daqui.
Eles se afastaram e as luzes silenciosas os seguiram. O círculo branco pairou sobre a estrada à altura de um carro, mantendo-se sempre a 50 metros de distância, enquanto as luzes vermelhas e verdes esquadrinhavam o terreno. Fanning correu para casa, onde tinha uma arma.
- De repente, aquela grande luz branca fez uma manobra por trás de meu carro e voltou para o chiqueiro.
As outras luzes menores também voltaram para aquele local. Fanning e os outros ficaram olhando para as luzes.
- Depois de uns 3 ou 4 minutos, todas as luzes se apagaram - afirmou Fanning. - Fiquei com muito medo.
Na verdade, ele ficou com tanto medo que buscou refúgio com sua mulher na casa de parentes, durante as duas noites seguintes.
Três dias depois, voltaram para alimentar os animais e Fanning deparou com um leitão morto.
- Encontrei outro leitão morto mas em pé - declarou Fanning. - Dei-lhe um pontapé e ele caiu.
Um exame no leitão revelou que faltava a mandíbula.
- A carcaça do animal parecia uma esponja, desprovida de todo peso. 
Fanning declarou que, quando vivo, o leitão pesava 110 quilos, porém o que restava não passava dos 20.
- Foi - concluiu - a coisa mais incrível que já vi em toda a minha vida.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

A Incendiária

Nada é mais aterrorizante do que um incêndio no meio de agitação, especialmente quando - segundo o romance A Incendiária, de Stephen King - o piromaníaco espreita subconscientemente para conferir os resultados. Esse foi o problema enfrentando pela família Willey em sua fazenda de Macomb, Illinois, em 1948. O sr. Willey cuidava da fazenda com o cunhado e dois filhos. Quem tomava conta da casa era sua sobrinha Wanet. Nada parecia fora do comum por ali, até que curiosas manchas marrons começaram a aparecer no papel de parede da casa. Essas manchas ficavam incrivelmente quentes, muitas vezes chegando a 230 graus centígrados antes de se transformar em chamas. Os focos de incêndio eram tão constantes que os vizinhos dos Willey permaneciam dentro da casa com baldes cheios de água, à espera de debelar cada chama assim que fosse iniciada. Vários desses princípios de incêndio aconteciam todos os dias. Ninguém conseguia identificar a causa, nem mesmo o corpo de bombeiros local.
- A coisa toda é tão incrível e tão fantástica que quase chego a sentir vergonha de falar sobre o assunto - admitiu aos repórteres Fred Wilson, chefe dos bombeiros.
Com o passar dos dias, os focos de fogo iam ficando mais freqüentes e bizarros. Em pouco tempo eles começaram a surgir na varanda, nas cortinas e em outros lugares na casa. E aí começaram a surgir as mais disparatadas explicações. Representantes de uma base aérea das proximidades acharam que ondas de rádio de alta freqüência estariam provocando o problema, enquanto os bombeiros sugeriram que estava se formando um depósito de gás combustível nas paredes da casa. A despeito dessas explicações bastante lógicas, não surgia nenhuma resposta prática para o problema dos Willey.
Finalmente, depois de observar os focos de incêndio durante alguns dias, o corpo de bombeiros extraiu uma confissão da pequena Wanet. Ela iniciara os incêndios, informou o porta-voz do quartel dos bombeiros aos repórteres, riscando fósforos quando ninguém estava olhando.
Ninguém acreditou nessa explicação. A melhor avaliação veio de Vincent Gaddis, que estudou o caso em 1962. Em seu livro Mysterious Lights and Fires (Misteriosas Luzes e Fogos), afirmou que a pequena Wanet deveria ter uma "incrível persistência, um ilimitado estoque de fósforos, e parentes e vizinhos excepcionalmente míopes". Em outras palavras, assim como a heroína de A Incendiaria, ele sugeriu que ela poderia ter provocado 08 inícios de incêndio através de meios paranormais, de uma maneira muito além da compreensão do corpo de bombeiros local.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Mistério Musical

Rosemary Brown, uma viúva londrina, tinha um piano, mas seus conhecimentos musicais não eram suficientes para tocá-lo. Ela conhecia apenas um músico - um ex-organista de igreja, que tentara ensiná-la a tocar o instrumento. De súbito, o mundo musical e o resto de Londres viram-se pressionados a explicar como, em 1964, Rosemary começou a compor peças musicais que pareciam ter sido escritas pelos grandes mestres.
Na verdade, Rosemary Brown autoproclamava-se clarividente; sua mãe e avó também seriam médiuns. Ela contou que Franz Liszt, que a "visitara" certa vez em uma visão quando ela era criança, apareceu a sua frente e começou a trazer-lhe partituras de compositores como Beethoven, Bach, Chopin e outros. Cada um deles ditava sua própria música. Às vezes, disse ela, os músicos controlavam suas mãos, movendo-as de acordo com o estilo musical adequado; outras vezes, eles apenas ditavam as notas. Entre as obras que Rosemary produziu estão incluídas as conclusões da Décima e da Décima Primeira Sinfonia de Beethoven, que ficaram inacabadas devido à morte do compositor; uma sonata de Schubert de quarenta páginas; e numerosas obras de Liszt e outros.
Músicos e psicólogos examinaram as partituras e investigaram tanto as músicas quanto os testemunhos de Rosemary. Embora alguns críticos tenham descartado a possibilidade de que a obra tenha sido copiada, ou que não tenha sido bem copiada, outros ficaram impressionados com o nível do trabalho. Todos concordaram que cada peça produzida por ela foi definitivamente escrita no estilo do compositor ao qual era atribuída. Ninguém encontrou provas de que Rosemary pudesse estar mentindo, e os estudiosos, em sua maioria, afirmaram que ela estava sendo sincera. Música de qualidade ou não, o fato inegável é que era música muito além da capacidade de Rosemary Brown. Liszt, no entanto, dececionou Rosemary em um especto. Em sua primeira visita, segundo declarações da clarividente, o compositor prometeu transformá-la um dia em grande virtuose. Não obstante, ela continuou sendo uma pianista medíocre. Talvez esse seja o motivo pelo qual, ainda conforme Rosemary, os compositores, que ditavam suas músicas a ela em inglês, frequentemente levantavam as mãos e gritavam Mein Gott! (Meu Deus!).

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Anjos Caídos

As pessoas que afirmam ter visto anjos são, normalmente, consideradas malucas. Mas é difícil colocar esse rótulo no dr. S. Ralph Harlow, respeitado catedrático de religião no Smith College, de Massachusetts. O encontro com seres angélicos ocorreu quando ele e a mulher estavam passeando em um vale arborizado em Ballarvade, nas proximidades da faculdade. Em princípio, o dr. Harlow ouviu algumas vozes abafadas, e aí comentou com a mulher:
- Temos companhia no bosque esta manhã.
Eles não conseguiram identificar a fonte daqueles sons, e então o casal prosseguiu a caminhada. As vozes pareciam chegar cada vez mais perto e, finalmente, passaram a vir do alto. Perplexo, o casal olhou para cima e viu algo inacreditável:
- Cerca de 3 metros acima de nós, havia um grupo flutuante de espíritos, de anjos, de lindas e gloriosas criaturas, que brilhavam com uma beleza espiritual - revelou o dr. Harlow. - Nós nos detivemos e observamos, enquanto as figuras nos sobrevoavam, um pouco à esquerda. Eram seis lindas jovens vestidas de branco, que conversavam animadamente. Não pareceram notar nossa presença. Pudemos ver-lhes perfeitamente os rostos, e uma delas, pouco mais velha, era muito bonita. Tinha os cabelos escuros puxados para trás, tipo de penteado que hoje chamaríamos de rabo-de-cavalo. Ela conversava com um espírito mais jovem, de costas para nós, que olhava intensamente para seu rosto.
Nem o dr. Harlow nem sua mulher conseguiram decifrar o que aqueles espíritos diziam, não obstante os dois afirmarem ter ouvido claramente o que conversavam. Ficaram observando com reverência e curiosidade, enquanto os "anjos" se afastavam. Observador cuidadoso, o dr. Harlow pediu à mulher que lhe contasse exatamente o que vira. A descrição da sra. Harlow bateu com a dele.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

sábado, 17 de setembro de 2016

Uma experiência semelhante a morte

As opiniões certamente se dividem quando se trata de experiência semelhante à morte. Alguns estudiosos do assunto acreditam que é uma genuína previsão do mundo após a morte, enquanto outros acham que os sintomas não passam de alucinação. Poderá a realidade da experiência algum dia ser provada? Recentemente, foi feita uma tentativa por Kimberly Clark, assistente social do Harborview Medical Center, em Seattle, Washington.
A primeira experiência aconteceu enquanto Kimberly estava trabalhando com uma paciente chamada Maria, migrante que visitava parentes na cidade quando foi vítima de um ataque cardíaco. Ela sobreviveu à crise, porém sofreu um segundo chamado da morte enquanto se recuperava no hospital. Como estava assistida por sofisticada tecnologia hospitalar, Maria foi fácil e prontamente revivida. A assistente social visitou a paciente naquele mesmo dia. Ficou perplexa, quando ela declarou:
- Aconteceu algo muito estranho quando médicos e enfermeiras cuidavam de mim. Eu me vi olhando de cima, enquanto eles trabalhavam em meu corpo.
Pouco impressionada com a história, Kimberly imaginou que Maria tivesse ficado confusa em razão do sofrimento. Mas a assistente-social mostrou mais interesse quando a paciente disse que, enquanto estava flutuando fora de seu próprio corpo, ela "voou" até a ala norte do terceiro andar do prédio e viu um tênis.
- Ela precisava que alguma outra pessoa soubesse que o tênis estava realmente ali para validar a visão - afirmou Kimberly, que subiu ao terceiro andar à procura do tênis, emocionada e confusa. Finalmente - revelou a assistente social -, encontrei um aposento onde encostei meu rosto no vidro, olhei para baixo e vi o tênis. Do ponto em que estava, não podia ver que o tênis estava desgastado do lado e que o cadarço se encontrava embaixo do calcanhar. Isso, além de outros detalhes não visíveis para mim, e que Maria só poderia tê-los visto se pudesse flutuar pelo lado de fora do prédio, tendo outra perspectiva em relação ao tênis. Peguei o tênis e levei-o para a migrante. Para mim, essa foi uma prova bastante concreta.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

A Volta do Plesiossauro Marinho

Em abril de 1977, as redes do navio pesqueiro japonês Zuiyo Maru trouxeram para bordo estranha carga içada na costa da Nova Zelândia - um animal marinho desconhecido, com mais de 13 metros de comprimento, semelhante a um monstro primitivo das profundezas do oceano. Os tripulantes levantaram com o guindaste a carcaça daquela estranha criatura e fizeram várias fotos coloridas antes que o capitão, temendo que o animal estivesse contaminado, ordenasse que ele fosse jogado na água.
O professor Tokio Shikama, estudante de animais pré-históricos na Universidade Nacional de Yokoama, estudou as fotos e declarou que aquele animal morto não era nem um mamífero conhecido, nem um peixe. Na verdade, comparou sua carcaça com a de um plesiossauro, réptil marinho ovovivíparo que viveu na Terra há mais de 100 milhões de anos.
Vários outros navios buscaram os restos mortais da criatura devolvida ao mar pelos japoneses, mas sem sucesso. A tragédia é que até mesmo um único espécime de plesiossauro teria valido muito mais do que uma nau abarrotada de peixes normais.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

terça-feira, 13 de setembro de 2016

A Estrela da Morte

Os dinossauros desapareceram da face da Terra há 65 milhões de anos, num piscar de olho geológico. Cerca de 165 milhões de anos antes disso, os dinossauros foram a espécie predominante na terra, no mar e no ar.
Há muitos anos, paleontólogos apreciam o desaparecimento dessa espécie animal, propondo como suspeita mais provável as mudanças abruptas no clima da Terra. Mas o que causou essas mudanças catastróficas? Uma alteração gradativa da atmosfera ou do meio ambiente teria permitido que os dinossauros tivessem tempo mais que suficiente para se adaptar.
A primeira pista de um castigo cósmico veio da colaboração de uma equipe científica composta por pai e filho, no campus da Universidade da Califórnia em Berkeley. O geólogo Walter Alvarez estivera estudando depósitos de matérias transportadas ou solidificadas nas proximidades de Gubbio, Itália, em 1977, quando descobriu uma jazida de sedimentos ricos em irídio, um metal raro, do mesmo grupo da platina, que normalmente não é encontrado na crosta terrestre. Seu pai, Luis Alvarez, vencedor de um Prêmio Nobel de Física, sugeriu uma explicação: um gigantesco objeto extraterrestre, talvez um cometa ou asteróide, teria se chocado contra a Terra e espalhado uma imensa quantidade de fragmentos, fazendo "chover" uma camada de irídio. Fósseis na argila em que o jovem Alvarez encontrou o irídio datam o depósito de 65 milhões de anos, exatamente a época da extinção dos grandes dinossauros.
No entanto, outras extinções em massa parecem ocorrer periodicamente a cada 26 milhões de anos, com uma diferença para menos ou para mais de alguns milênios. Poderia algum ciclo cósmico periódico ser o responsável por extinções tão abrangentes, inclusive a que eliminou de nosso planeta o Tyrannosaurus rex e seus parentes?
Alguns cientistas acham que sim. Em 1984, o astrofísico Richard Muller e o astrônomo Marc Davis, ambos de Berkeley, juntamente com outro astrônomo, Piet Hut, do Instituto de Estudos Adiantados de Princeton, propuseram a existência de um companheiro solar conhecido pelo nome de Estrela da Morte, ou O Castigo Merecido, que circula nosso Sol uma vez a cada 26 ou 30 milhões de anos. Quando se aproxima do sistema solar, o campo gravitacional da Estrela da Morte pode deslocar asteróides em sua órbita ou arrastar cometas em seu rastro, fazendo com que eles colidam com a superfície da Terra.
Se essa hipótese for verdadeira, nosso Sol e a Estrela da Morte estariam vinculados a um sistema binário. Na verdade, muitas estrelas em nossa galáxia são binárias, mas não conhecemos nenhuma que tenha períodos tão longos de revolução. Suas órbitas são normalmente medidas em semanas ou meses. Além disso, qualquer estrela companheira de nosso Sol seria prontamente visível. Muller acredita que a Estrela da Morte pode ser uma pequena estrela vermelha, o que dificultaria muito mais sua detecção. Períodos mais longos de revolução entre sistemas binários podem ser uma coisa comum também, segundo Muller. Nós ainda não fomos capazes de reconhecê-los pelo que são por causa de suas órbitas extremas.
Uma equipe de astrônomos liderada por Muller já eliminou um grande número de estrelas visíveis do hemisfério norte, classificando apenas 3 mil candidatas. Se a Estrela da Morte não for encontrada entre essas, de acordo com Muller, eles voltarão sua atenção para as estrelas do hemisfério sul.
Nesse meio tempo, não precisamos ficar preocupados com a possibilidade de a Estrela da Morte pairar sobre nós. Os cálculos atuais colocam-na no ponto mais distante de sua órbita, o que significa que ela só voltará dentro de uns 10 ou 13 milhões de anos.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

domingo, 11 de setembro de 2016

Sozinho

Muitos críticos afirmam que a coincidência é nada mais nada menos do que um artefacto da consciência humana. Segundo eles, incidentes separados simplesmente flutuam até a superfície de nossa consciência, onde são percebidos e transformados em coincidências. Em outras palavras, nós nos lembramos da chamada coincidência, mas esquecemos de uma miríade de outras ocorrências que não têm nenhuma conexão óbvia.
O que devemos dizer, então, sobre o curioso caixão de Charles Coughlan? Nascido na província canadense da ilha do Príncipe Eduardo, no litoral nordeste, em fins do século 19, Charles estava em Galveston, joia da baía do Texas no golfo do México, trabalhando com uma trupe itinerante de atores para ganhar seu sustento. O ano era 1899. Coughlan caiu e morreu, talvez devido a uma das febres tropicais que grassavam naquela época, antes do advento das autópsias.
Charles Coughlan foi colocado naquele que, supostamente, seria seu local de descanso perpétuo - um ataúde revestido de chumbo enterrado no cemitério da comunidade. A própria Galveston, na ocasião a mais populosa e próspera cidade do Texas, construída sobre uma grande região arenosa, era vulnerável tanto a furacões quanto a maremotos.
No dia 8 de setembro de 1900, ventos de 160 km/h sopraram uma verdadeira parede de água em direção à cidade, submergindo tudo, com exceção das estruturas mais elevadas. A cidade foi totalmente destruída. Cerca de 6 a 8 mil pessoas morreram afogadas, e seus corpos foram levados para alto-mar no dorso do vagalhão.
Nem mesmo os mortos já enterrados escaparam ilesos. Nos cemitérios, invadidos violentamente por ondas sucessivas, os caixões foram arrancados de suas covas e flutuaram para longe com a maré. Durante oito anos, o cadáver de Charles Coughlan, protegido pelo ataúde de chumbo, flutuou nas águas tépidas da corrente do Golfo. Finalmente, circundou a ponta de recifes da Flórida e chegou ao Atlântico, onde as correntes marítimas o levaram para o norte, passando pelos Estados da Carolina do Sul, do Norte e pela costa da Nova Inglaterra.
Em outubro de 1908, um pequeno barco pesqueiro na altura da ilha do Príncipe Eduardo avistou o ataúde danificado levado pela maré. Com ajuda de um arpéu, a tripulação içou-o. Uma pequena placa de cobre indicou o conteúdo daquele ataúde já desgastado pela ação do tempo e das águas.
O ataúde foi levado para a praia a menos de 2 quilômetros de distância da pequena igreja onde Coughlan recebera seu batismo. Seus restos mortais foram retirados do mar e enterrados novamente, exatamente onde sua viagem começara, anos e quilômetros antes.



Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A Escritora Fantasma

Figuras do mundo dos esportes e outras personalidades públicas buscam, com freqüência, a assistência de escritores "fantasmas", redatores profissionais contratados para dar forma e estilo a suas autobiografias. Mas redatores fantasmas de verdade também já escreveram do além, conforme nos mostra a carreira da sra. J. H. Curran e sua escriba espiritual "Patience Worth".
A sra. Curran, de St. Louis, originariamente não acreditava em médiuns nem em espiritismo, mas, no dia 8 de julho de 1913, participou de uma sessão em que foram usados um copo e as letras do alfabeto. Colocando as mãos sobre o copo, ela soletrou o nome Patience Worth. Patience revelou-se como mulher inglesa do século 17, de Dorset, cujos pais emigraram para os EUA, onde ela foi morta em um ataque de índios.
Intrigada, a sra. Curran continuou a conversar com Patience. Durante os anos seguintes, e através de incontáveis "encontros", incrível seqüência de poemas, histórias e obras em geral foi transmitida por Patience, e a sra. Curran passou tudo para o papel. A série de romances históricos incluiu The Sorry Tale, ambientado no século 1, e Hope True-blood, no século 19. O romance psicografado mais famoso, Telha, desenrola-se na Inglaterra medieval e o texto foi escrito na linguagem da época, estilo arcaico que a sra. Curran jamais estudou.
Patience podia "ditar" dois ou mais romances simultaneamente, passando de um para outro por capítulos, sem nunca perder o fio da meada. E a sra. Curran provou ser a colaboradora perfeita, registrando obedientemente as extraordinárias histórias de Patience Worth de épocas perdidas no passado distante.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Dupla Identidade

Kate, garota criada em Yorkshire, Inglaterra, sonhava em casar com "um oficial do Exército que usasse ternos de lã cinza e paletós de tweed, que tivesse bigode, fumasse cachimbo e dirigisse um carro esporte".
Na adolescência ela mudou para Toronto, onde conheceu um homem que correspondia perfeitamente àquela descrição. Seu nome era John Tidswell, oficial do Exército canadense e piloto amador de carros de corrida. Ele se divorciou da primeira mulher e casou com Kate em 24 de novembro de 1956. O casal teve três filhos - dois meninos e uma menina. O casamento deles parecia ser extremamente feliz.
Um dia, durante a última semana de julho de 1970, no entanto, John pegou sua chalupa para um passeio no lago Simcoe, a quase 60 quilômetros de casa. Ele não voltou. As equipes de busca e salvamento conseguiram encontrar a embarcação avariada, mas nenhum sinal de John Tidswell. No dia 8 de outubro de 1971, um tribunal declarou-o legalmente morto.
E as coisas ficaram nesse pé até alguns anos mais tarde, quando Kate Tidswell de repente começou a sonhar intensamente com o falecido marido. Os sonhos eram de tal forma perturbadores que em 1979 ela procurou um médium, em busca de explicação. O médium disse-lhe que John ainda estava vivo, morando em outro lugar e com o nome de "Halfyard".
Kate iniciou uma busca que a levou a percorrer treze Estados. Ela não encontrou o marido, porém seus sonhos e as palavras do médium deixaram-na convencida de que ele estava vivo em algum lugar.
Nesse ínterim, um homem de Denver chamado Robert Halfyard estava tendo problemas jurídicos. Ele ganhara uma viagem à Europa, mas, quando foi tirar o passaporte, as autoridades investigaram seus antecedentes e descobriram quem era realmente: John Tidswell. Arquitetara a própria morte e abandonara a família canadense para iniciar vida nova nos EUA.
A "viúva" do militar de pronto deixou de receber a pensão a que tinha direito. Sem perda de tempo, ela processou-o, exigindo o pagamento de 100 mil dólares de pensão alimentícia para ela e filhos.
Kate Tidswell declarou a alguns repórteres que estava tentando ver algum "lado bom" na situação.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Transcendendo os Limites do Tempo

Todo estudante de fenômenos científicos inexplicáveis sabe que a percepção extra-sensorial (PES) não é limitada pela distância. Diversas pesquisas já demonstraram que ela pode tanto se manifestar entre duas salas quanto entre dois países localizados em pontos opostos do globo. O mais surpreendente é que a força da PES pode transcender os próprios limites do tempo. Pesquisa realizada na Faculdade Mundelein em Chicago, em 1978, demonstrou claramente esse fato estranho.
John Bisaha, o pesquisador encarregado do programa, há muito tempo interessava-se por visões remotas, durante as quais uma pessoa tenta "ver" o que está acontecendo a quilômetros de distância. Na verdade, o procedimento experimental é bastante simples. A pessoa fica sentada com o pesquisador, enquanto uma ou outra dirige-se a local diverso, que tanto pode ser nas proximidades quanto a quilômetros de onde está sendo realizado o teste. O pesquisador então solicita ao médium que entre em contato, ou visualize o assistente que se afastou, e descreva onde ele está. Ao aplicar esse modo de proceder, Bisaha fazia uma importante alteração. Ele pedia ao médium que descrevesse o local que seu assistente visitaria no dia seguinte.
Em uma das ocasiões mais importantes dos testes cuidadosamente controlados, Bisaha sugeriu a uma de suas principais médiuns que descrevesse as paisagens que eles veriam na Europa. Durante cinco dias consecutivos, Brenda Dunne - em Chicago - tentou ver o local que Bisaha visitaria 24 horas depois. Os dois participantes não mantiveram nenhum tipo de contato durante a experiência.
Os resultados foram realmente surpreendentes. Quando a companhia de turismo levou Bisaha a um restaurante circular construído sobre alguns pilares às margens do Danúbio, Brenda Dunne já o vira "perto da água... uma área muito grande de água". Ela também previu "linhas verticais como pilares... uma forma circular como um carrossel". Sucessos similares foram relatados com relação aos outros dias também.
Quando o pesquisador retornou aos EUA, carregou consigo os registros das cinco sessões e um árbitro independente, que recebeu também fotos das cidades visitadas. Sua tarefa era comparar cada um dos relatórios fornecidos por Brenda Dunne com as fotos - e ele não teve maiores dificuldades em fazê-lo.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

sábado, 3 de setembro de 2016

Combustão Espontânea

Algumas pessoas costumam afirmar que a cozinha é o aposento mais perigoso da casa. Contudo, no dia 8 de janeiro de 1985, Jacqueline Fitzsimons, garota de 17 anos, estudante de artes culinárias no Halton Technical College em Widness, Cheshire, Inglaterra, saíra da cozinha e estava conversando com as companheiras de classe no corredor quando, abruptamente, seu corpo começou a pegar fogo.
Jacqueline reclamou inicialmente de uma sensação de calor nas costas, enquanto conversava com uma amiga, Karen Glenholmes.
- De repente, Jacqueline murmurou que não estava se sentindo bem - afirmou Karen. - Sentimos um cheiro de combustão lenta, sem chama, e aí vimos que a blusa dela queimava. Ela gritou pedindo nossa ajuda e disse que sentia seu corpo todo em chamas. Em poucos instantes, até mesmo seus cabelos estavam pegando fogo.
Funcionários e outros alunos rasgaram o avental de Jacqueline e bateram sua roupa no chão, tentando apagar as chamas. Ela foi levada às pressas para o hospital, onde os danos devastadores de suas queimaduras tornaram-se evidentes: 18 por cento de sua pele ficou queimada. Após quinze dias na UTI, Jacqueline morreu.
Bert Giller, do serviço de prevenção de incêndios de Cheshire, admitiu ter ficado tão atônito quanto qualquer outra pessoa.
- Entrevistei sete testemunhas oculares - revelou ele. - Por enquanto, ainda não dispomos de nenhuma explicação plausível para o fogo, embora a combustão espontânea seja uma possibilidade que deve ser examinada.
A autópsia do médico-legista indicou que Jacquelrne Fitzsimons morrera de "desventura", o que, certamente, não deixa de ser verdade.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Assassinado e Reencarnado

O dr. Ian Stevenson é o mais notável conhecedor de reencarnação do mundo, um especialista em sair ao encalço de casos de crianças que parecem se lembrar de vidas passadas. Particularmente surpreendentes são os casos em que a criança nasce com marcas de nascença aparentemente herdadas de sua existência anterior. Um de seus casos mais dramáticos o de Ravi Shankar, que nasceu na cidade de Kanauj, Estado de Uttar Pradesh, Índia, em 1951.
Desde sua infância, Ravi afirmava que, na verdade, era filho de um homem chamado Jageshwar, um barbeiro que morava em um distrito nas redondezas. Ele dizia também que fora assassinado. Seu pai da vida presente não acreditava em uma só palavra do que dizia, e começou a espancá-lo para fazer com que parasse de falar bobagens. Os castigos corporais de pouco adiantavam para reprimir as lembranças de Ravi, e ele ficou ainda mais obcecado com as revivificações de sua vida passada à medida que ia ficando mais velho. Chegou mesmo a desenvolver a estranha ilusão de que seus assassinos da vida anterior ainda estavam querendo pegá-lo. Embora a história toda fosse fantástica, Ravi nascera com uma bizarra marca. Era uma cicatriz de 5 centímetros de comprimento sob o queixo, que lembrava um tipo de ferimento feito por faca.
As lembranças e a ideia fixa de Ravi finalmente foram associadas a um assassinato ocorrido naquela região, seis meses antes de seu nascimento. No dia 19 de julho de 1951, o jovem filho de Jageshwar Prasad - um barbeiro local - foi assassinado por dois homens, que o decapitaram. Os homens, na verdade parentes da vítima, queriam herdar os bens imóveis do pai do rapaz. Embora os assassinos tenham sido presos, tiveram de ser libertados, devido a um recurso jurídico impetrado pelo advogado.
Quando Jageshwar Prasad ficou sabendo das declarações de Ravi, decidiu visitar a família Shankar para verificar os relatos pessoalmente. O barbeiro conversou com Ravi durante um longo tempo, e o rapaz, gradativamente, reconheceu-o como seu pai de uma vida anterior. Ravi chegou até a dar-lhe informações detalhadas sobre seu assassinato, informações conhecidas apenas por Jageshwar e pela polícia. E, mesmo nos dias de hoje, Ravi ainda exibe aquela estranha marca de nascença sob seu queixo, um indício de seu assassinato em uma vida anterior na índia.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos




domingo, 28 de agosto de 2016

O Sonho do Filho de Dante Alighieri

O poema A Divina Comédia, de Dante Alighieri, é considerado uma das obras-primas da literatura universal. No entanto, se não fosse o sonho de Jacopo, filho do poeta já então falecido, o original da obra poderia ter desaparecido para sempre.
Quando Dante morreu, em 1321, Jacopo e seu irmão, Pietro, ficaram desesperados, não apenas pela perda do pai, mas também por causa do original de A Divina Comédia que ele deixara completo, porém não se sabia onde. Os dois viraram a casa de cabeça para baixo, procurando entre os papéis, e os textos que completavam o poema do velho Dante não foram encontrados.
Profundamente transtornado, Jacopo teve um sonho. Seu pai entrou em seu quarto, vestido com roupas impecavelmente brancas. Quando o filho perguntou se ele terminara a obra-prima, Dante balançou afirmativamente a cabeça e indicou onde as partes faltantes podiam ser encontradas.
Com um advogado amigo do pai por testemunha, Jacopo entrou no quarto de Dante. Atrás de pequeno biombo junto à parede, eles encontraram uma pequena janela. No cubículo para o qual ela se abria, ambos localizaram as páginas finais do poema, já cobertas de mofo. Assim, A Divina Comédia ficou completa, graças ao sonho de um filho cheio de fé.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

domingo, 21 de agosto de 2016

Um OVNI na Nova Zelândia

Filmes e fotos de OVNIs são relativamente comuns. Mas fotos e filmes que apresentem nitidez e credibilidade suficientes para estudos mais aprofundados são muito raros. Algumas das fotos de OVNIs mais nítidas e mais analisadas de todas as já batidas foram tiradas pela equipe de uma rede australiana de televisão, na noite de 30 de dezembro de 1978, perto de Kaikoura, Nova Zelândia.
Muitas pessoas tinham visto objetos voadores não identificados durante as semanas anteriores, principalmente na região de Cook Straight, que divide a ilha Meridional da ilha Setentrional da Nova Zelândia. Pensando em furo de reportagem, o repórter Quentin Fogarty e o cinegrafista David Crockett voaram até Wellington. Dali, eles fretaram o avião de carga Argosy, pilotado pelo comandante Bül Startup, e rumaram para Christchurch, ao sul da maior das duas ilhas da Nova Zelândia. O comandante estava acompanhado pelo co-piloto Bob Guard e pela engenheira de som Ngaire Crockett, mulher de David.
Fogarty e Crockett filmavam algumas cenas que serviriam de introdução para a matéria, pouco antes do pouso, quando o avião ficou iluminado. Startup e Guard viram diversos OVNIs e entraram em contato com o centro de controle de vôo em Wellington. A torre de comando da capital da Nova Zelândia, por sua vez, confirmou a presença de objetos voadores não identificados na tela do radar. Quando Fogarty chegou à cabine de comando, cinco luzes coruscantes ainda eram visíveis, com dimensões que variavam desde uma cabeça de alfinete até um grande balão cheio de luz. Nesse momento, a torre de comando de Wellington informou:
- Vocês têm vários objetos voadores não identificados em formação em seu encalço.
Startup fez manobra de 360 graus no Argosy, porém eles não viram nada de imediato. Com os faróis do avião desligados, todos puderam ver uma luz muito brilhante que pairava no céu escuro. Crockett trocou de lugar com Guard, sua câmara funcionando o tempo todo. No vôo de volta de Christchurch, mais OVNIs foram vistos.
O videoteipe Luzes de Kaikoura é, talvez, a prova da existência do OVNI mais analisado de toda a história. Mesmo assim, os resultados ainda são inconclusos. Várias fontes de luz em potencial, como os planetas Vênus e Júpiter ou os barcos pesqueiros profusamente iluminados na superfície do oceano, não devem ser confundidas com tais objetos. Mas o que a fita de vídeo de fato apresenta provavelmente jamais venha a ser descoberto, exceto que ela mostra com nitidez um objeto voador não identificado.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

domingo, 14 de agosto de 2016

O Abominável Pé Grande

Grover Krantz declara que o campo que escolheu para pesquisar arruinou sua carreira acadêmica e só serviu para ridicularizá-lo perante os colegas. Krantz, antropólogo da Washington State University, especializou-se no estudo do primata mais indefinível do mundo, o chamado Pé Grande, ou Sasquatch, que, segundo consta, habita as densas florestas da região noroeste do Pacífico.
Histórias de animais gigantescos e peludos, semelhantes aos macacos das montanhas Azuis de Washington e do Oregon, datam do século 19. Antropólogos ortodoxos tendem a rejeitar tais histórias, classificando-as de fantasias folclóricas. Não obstante, Krantz acredita que o Sasquatch pode ser nosso parente mais próximo ainda vivo. Os seres humanos, na verdade, podem ser descendentes diretos do tímido Pé Grande, cujos restos mortais jamais foram encontrados.
O nome do controvertido primata tem origem nas gigantescas pegadas que deixa para trás e que, em alguns casos, chegam a quase 60 centímetros, separadas por intervalos de quase 2 metros. De acordo com testemunhas oculares, o Pé Grande tem cerca de 2,50 metros de altura e pode pesar uns 400 quilos. O corpo é completamente coberto de pêlos marrons, com exceção do rosto chato, das palmas das mãos e das solas dos pés. O rosto é caracterizado pela testa recuada e pela fronte proeminente. As proporções do Sasquatch são mais ou menos semelhantes às do ser humano, exceto pelos braços exageradamente compridos. Para se alimentar, ele parece preferir raízes, frutos e a carne de um roedor qualquer.
O interesse com relação ao Pé Grande foi revivido na primavera de 1987, com a descoberta de quatro novas pegadas e com a publicação da análise de outro grupo de pegadas feita pelos guardas-florestais do U. S. Forest Service, em 1982. O último grupo de pegadas media 50 centímetros.
- Além disso - narrou Krantz -, elas demonstravam evidência de epiderme e rugas nas solas dos pés, juntamente com poros sudoríparos e padrões de desgaste, detalhes anatômicos quase impossíveis de imitar, até mesmo pelos embusteiros mais hábeis.
Estudando as impressões ósseas nos moldes de gesso, Krantz também notou que o calcanhar parecia ter se deslocado mais para a frente do pé do que em qualquer outro primata conhecido, inclusive homens e gorilas.
- Tal mudança evolucionária - continuou o cientista - teria sido necessária para suportar o imenso peso da criatura, outro detalhe que pegadas falsas provavelmente não mostrariam.
O próprio Krantz já deixou de correr riscos com as provas ou com sua reputação. Ele prometeu atirar para matar assim que vir o Pé Grande, acreditando que o valor científico a ser ganho superaria quaisquer reclamações ocasionadas pelo ato.
- A única maneira de convencer alguém é com um espécime verdadeiro - declarou Krantz.
Na impossibilidade de matar um Sasquatch, ele espera usar um helicóptero e um detector infravermelho para tentar localizar os restos de um deles em decomposição.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

domingo, 7 de agosto de 2016

O Incrível Pikki

Vladimir Durov, artista de circo especializado em domar animais, era capaz de fazer com que seus bichos realizassem qualquer coisa que desejasse. Dizia que seu sucesso se devia, em parte, à habilidade de estabelecer contatos mediúnicos com eles. Essa declaração acabou chegando aos ouvidos do professor W. Bechterev, chefe do Instituto para Pesquisas do Cérebro, em São Petersburgo.
Intrigado, Bechterev testou as afirmações de Durov com a ajuda de um cãozinho fox-terrier, chamado Pikki. O procedimento consistia em Bechterev escolher uma série de ordens, transmiti-las a Durov, que tomaria a cabeça do pequeno Pikki nas mãos, olharia bem dentro de seus olhos e passaria as instruções para o cérebro do animal.
Na primeira tentativa, Bechterev sugeriu que Durov fizesse o cachorrinho pular em uma cadeira, saltar para a mesa ao lado e, em seguida, raspar as patas no quadro posicionado em cima dela. Durov transmitiu as instruções para o cérebro de Pikki, procedimento que levou vários minutos, e o cachorrinho começou a caminhar.
- Após alguns segundos, Pikki pulou da cadeira, correu rapidamente para a outra junto à parede e pulou sobre a pequena mesa redonda - relatou Bechterev. - Ficando em pé nas patas traseiras, ele aproximou-se do quadro e arranhou-o um pouco com as patas dianteiras.
Por intermédio das instruções de Durov, Bechterev descobriu que até ele era capaz de se comunicar com Pikki.
No entanto, o famoso cientista não pôde descartar a possibilidade de que ambos estivessem, mesmo involuntariamente, sugestionando o cachorro por movimentos oculares. Assim, Bechterev enviou, posteriormente, dois colegas para que trabalhassem com Durov e Pikki em Moscou. Durov explicou seu procedimento para a transmissão de ordens ao animal, e os cientistas realizaram seus experimentos, usando vendas nos olhos ou máscaras de metal no rosto. A despeito do uso desses controles, Pikki sempre respondia aos comandos mentais.
Mas ficou pairando o seguinte enigma: Durov podia realmente se comunicar com o cachorrinho, transmitindo instruções mentais ao cérebro do animal, ou será que Pikki era de fato um cãozinho mediúnico?

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

domingo, 31 de julho de 2016

A Estranha Visita de Dadaji

Pode uma pessoa estar fisicamente presente em dois lugares ao mesmo tempo? Apesar de a idéia nos parecer totalmente desprovida de sentido, um caso como esse foi relatado por dois respeitados parapsicólogos em 1975. O dr. Karlis Osis e o dr. Erlendur Haraldsson, visitando a Índia em 1970 para estudar os homens santos daquela nação, ficaram especialmente interessados em Dadaji, comerciante considerado como ser sagrado que tinha um grande número de seguidores na região sul da Índia. Enquanto estudavam os supostos milagres atribuídos a Dadaji, os dois parapsicólogos descobriram a seguinte história:
Em algum momento, no início de 1970, Dadaji visitou Allahabad, distante cerca de 640 quilômetros de sua casa, e ficou hospedado na casa de uma família local. Durante sua estada, saiu para meditar e, posteriormente, contou a seus seguidores que viajara, ao mesmo tempo, a Calcutá. Chegou até a dizer à anfitriã que ela podia confirmar a história entrando em contato com sua cunhada, que morava em Calcutá. O homem santo deu-lhe também o endereço da residência para onde ele se projetara.
A família que morava na casa realmente confirmou a veracidade da inacreditável história de Dadaji. Roma Mukherjee, discípula do homem santo, explicou que estava folheando um livro na sala de leitura quando Dadaji surgiu a sua frente.
- Transparente a princípio - explicou ela -, a figura do mestre materializou-se pouco a pouco.
A súbita aparição deixou-a de tal forma assustada que ela chegou a gritar, chamando o irmão e a mãe. Dadaji limitou-se a acenar-lhe, pedindo que lhe trouxesse um pouco de chá.
- Quando voltou à sala de leitura com o chá - reportaram os dois pesquisadores -, Roma foi seguida pela mãe e pelo irmão médico. Ela enfiou o braço pela porta entreaberta e deu a Dadaji chá e biscoitos.
A mãe viu o mestre através da abertura da porta. O irmão, localizado mais atrás, viu apenas a mão de Roma passar pela abertura e voltar sem o chá. Não havia nenhum lugar onde ela pudesse ter colocado a xícara sem entrar na sala. Quando o pai, diretor de um banco, voltou para casa, depois de ter ido às compras, não acreditou no que lhe contaram. Recusando-se a obedecer às objeções, olhou através de uma fenda da porta e viu a figura de um homem sentado em uma cadeira.
Quando a família finalmente entrou na sala, Dadaji desaparecera, mas um cigarro queimado pela metade foi deixado sobre a mesa. Era a marca preferida de Dadaji.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

domingo, 24 de julho de 2016

O Controle da Mente

Wolf Messing, que morreu em 1974, foi sem dúvida o mais famoso médium da União Soviética. Tornou-se conhecido pelas apresentações em teatros, durante as quais realizava comandos telepáticos sugeridos por pessoas da platéia. No entanto, aqueles que se tornaram seus amigos íntimos contavam histórias mais espetaculares, a maioria delas sobre o poder de controlar a mente de outra pessoa - mesmo a quilômetros de distância.
Uma dessas histórias foi narrada pelo dr. Alexander Lungin, cuja mãe foi secretária de Messing por vários anos. O caso ocorreu quando Lungin estava na Faculdade de Medicina de Moscou. Seu professor de anatomia, o catedrático Gravilov, antipatizara com ele desde o início e sempre o prevenia de que iria reprová-lo, mesmo levando em consideração a aplicação dele.
O dia do ajuste de contas veio quando Lungin precisou realizar os exames finais. Todo estudante precisava passar pela prova oral, aproximando-se da mesa onde estavam sentados vários examinadores. Um deles, então, começava com as perguntas.
Pouco antes da realização das provas, Gravilov disse a Lungin, com um sorriso diabólico nos lábios, que iria examiná-lo pessoalmente. Aterrorizado pela notícia, Lungin transmitiu seus temores à mãe, que telefonou para Messing e pediu-lhe que intercedesse. O médium, que morava a quilômetros de distância da escola, telefonou à sra. Lungin, confirmando que ajudaria seu filho.
Quando finalmente chegou a hora, Lungin caminhou em direção à banca examinadora, e Gravilov não disse uma palavra. Em vez disso, ele simplesmente limitou-se a ficar observando, enquanto Lungin era examinado por outro catedrático. O professor vingativo não fez nada, nem mesmo quando o outro examinador assinou a aprovação de Lungin.
Nem é preciso dizer que o estudante ficou feliz com esses eventos, porém o que aconteceu em seguida foi ainda mais estranho.
Lungin saiu da sala de aula e foi conversar com outros estudantes. O professor Gravilov saiu, alguns minutos mais tarde, para perguntar se ainda faltava alguém para fazer exame. Quando os alunos responderam que todos já haviam passado pela banca examinadora, ele olhou para o aluno que tanto desprezava.
- Lungin ainda não fez a prova - afirmou.
Quando os alunos explicaram que o colega já fizera o exame e fora aprovado, Gravilov ficou enraivecido.
- Como foi que ele passou? Não pode ser. Com quem fez o exame?
Quando o professor verificou os registros, ficou lívido e saiu dali às pressas. Lungin, de alguma forma, o derrotara - provavelmente com uma pequena ajuda de seu famoso amigo Messing.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

domingo, 17 de julho de 2016

Precioso Alimento dos Cavalos Espanhóis

Quando os conquistadores chegaram ao Peru, centro do grande império dos incas, os índios peruanos pensaram que os cavalos de batalha dos espanhóis fossem monstros ferozes e perigosos, completamente diferentes de seus dóceis lhamas, especialmente quando esses animais escavavam o solo, relinchavam e balançavam a cabeça.
Amedrontados, os peruanos perguntaram aos cavalarianos por meio de um intérprete:
- O que é que esses ferozes animais comem?
Os espanhóis sabiam o que responder. Apontando para as jóias e os ornamentos de ouro dos peruanos retrucaram:
- Eles comem essas coisas de metal amarelo. Estão com fome agora, mas não desejam ser vistos comendo. Deixem o alimento na frente deles e afastem-se daqui.
Nessa altura, os índios reuniram uma pilha de objetos de ouro, que os espanhóis colocaram no bolso. E então, chamando os índios de volta, disseram:
- Os ferozes animais ainda estão famintos. Tragam mais alimento.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

domingo, 10 de julho de 2016

Pesadelo Duplo

Assim como o jovem George Washington, Steven Linscott, estudioso da Bíblia de 26 anos originário de Illinois, sentiu-se compelido a difundir a verdade - mas Linscott acabou na cadeia por causa disso.
Os eventos que culminaram com a prisão começaram no dia 4 de outubro de 1980, quando policiais de Oak Park buscavam pistas para solucionar o caso de Karen Ann Phillips. A enfermeira de 24 anos fora assassinada na manhã anterior, e a polícia estava visitando a Good Neighbor Mission - casa missionária para ex-presidiários - na esperança de obter algumas informações importantes. Foi ali que os policiais conheceram Linscott.
Steven Linscott, estudante altamente respeitado de uma faculdade local, também trabalhava na casa missionária. Quando os policiais disseram-lhe a que vinham, ele começou a pensar num pesadelo recente, em que via uma jovem loira sendo espancada até a morte. Após muita hesitação, Steven finalmente acabou contando todo o sonho aos policiais.
- De repente, fiquei intrigado com a possibilidade de meu sonho ser uma experiência sobrenatural - narrou ele, posteriormente. – No mínimo, ir à polícia pareceu-me mais interessante do que memorizar dois versículos da Bíblia.
O sonho de Linscott certamente aguçou a curiosidade dos investigadores Robert Scianna e Robert Grego, que interrogaram o informante minuciosamente. Linscott, ao que tudo indicava, sabia tanta coisa sobre o caso que acabou sendo detido como suspeito. Foi preso e acusado de assassinato em novembro.
Não obstante a acusação basear-se em provas circunstanciais, os jurados julgaram-no culpado, a despeito do fato de não ter nenhum motivo e de as impressões digitais encontradas no local do crime não serem as dele. Linscott ficou abalado com o veredicto.
- Todo mundo confia no sistema - explicou, mais tarde. – Todo mundo acredita no processo de investigações. Ninguém percebe que tudo não passa de um pau-de-sebo, onde, a partir do momento em que a gente começa a escorregar, não há como interromper a queda.
Linscott cumpriu três anos de uma pena de quarenta anos, antes de ser libertado pelo Tribunal de Apelações de Illinois. O Supremo Tribunal do Estado restabeleceu a pena posteriormente, porém o estudante da Bíblia está atualmente em liberdade condicional.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

domingo, 3 de julho de 2016

Rabdomancia Arqueológica

Os rabdomantes normalmente trabalham segurando varinhas de condão ou galhos de amoreira em suas mãos, esperando que eles se curvem perto de fonte de água ou de veio de minérios preciosos. Mas essa técnica pode ser empregada não somente nesses dois casos. J. Scott Elliot, militar inglês da reserva e rabdomante, usa tal habilidade como apoio para a descoberta de sítios arqueológicos. Muitas vezes, ele nem precisa visitar as regiões que deseja sondar, porque as localiza segurando apenas um galho de amoreira sobre o mapa.
Um de seus trabalhos mais bem-sucedidos foi reportado em 1969, quando aplicou a varinha de condão para prever que grande sítio arqueológico seria descoberto sob uma cabana na cidade de Swinebrook. Os escavadores do lugar mostraram-se céticos, pois Scott Elliot mencionara uma cidade em que não haviam sido encontrados nem vestígios. Isso se deu seis meses antes de efetuarem escavações no local, e, é claro, o sítio apontado pela varinha de condão foi descoberto de imediato.
Ao realizarem um corte de 1,50 por 3 metros, os escavadores descobriram caldeirões, ossos e algumas peças de cerâmica. Quando o sítio foi mais cuidadosamente explorado, em 1970, encontraram o piso de uma estrutura e até mesmo seu núcleo. Dois artefatos polidos da Idade do Bronze coroaram o sensacional achado.

Charles Berlitz
O livro dos Fenómenos Estranhos

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Ovnis entre nós

O ‘boom’ da ovnilogia deu-se entre os anos 40 e 80, mas desde o tempo dos descobrimentos marítimos portugueses que há relatos de fenómenos celestes incompreensíveis e avistamentos de objetos não identificados. No entanto, poucos relatos serão mais impressionantes do que aqueles que são relatados por pilotos profissionais. Como o episódio que envolveu militares da Força Aérea Portuguesa na Base Aérea da OTA, a 2 de novembro de 1982. Naquela manhã de céu perfeitamente limpo, o Tenente Júlio Guerra e os alferes Carlos Garcês e António Gomes fizeram-se à pista para um habitual voo de treino. Já em pleno voo, por volta das 10h50, Júlio Guerra, a bordo de um Chipmunk, apercebeu-se da presença de um objeto brilhante, que se deslocava de Norte para Sul. Estaria a voar a 5500 pés de altitude, sensivelmente, sobre a pequena freguesia de Vila Verde dos Francos (Alenquer). "Lembro-me dos acontecimentos desse dia como se tivesse sido ontem!", garante Júlio Guerra, hoje piloto da aviação comercial, à ‘Domingo’. "Primeiro pareceu-me ser apenas o reflexo do cockpit de um avião a jato. Uma vez que aquela era a zona que me estava atribuída, voltei imediatamente para a esquerda para identificar o possível avião. Mas qual não é o meu espanto quando, dando uma volta de 180 graus, vejo uma bola brilhante e metálica, que começou a descrever uma elipse em meu redor", recorda. Piadas na torre A situação começa a ser estranha e Júlio Guerra contacta a torre de controlo para que o informassem sobre o tráfego aéreo na zona. Qual não é o seu espanto quando, do lado de lá, lhe garantem que não há qualquer aparelho no ar. A situação provocou até alguns gracejos nas comunicações entre os militares. Júlio Guerra não se incomodou: "respondi-lhes que se achavam que aquilo era um balão que viessem até à zona ‘E’ ver com os próprios olhos!" Assim aconteceu, Carlos Garcês e António Gomes voaram para a zona onde estava Júlio Guerra avistando igualmente o objeto a olho nu. Júlio Guerra enceta-lhe então uma perseguição, apesar dos avisos de prudência dos colegas. "Eu tinha imensa dificuldade em acompanhá-lo. Tinha de fazer uma curva muito apertada com o pescoço completamente virado para o lado para não o perder de vista", conta agora o piloto. É então que decide arriscar tudo por tudo: comunicou aos colegas que iria aproximar-se para fazer uma rota de interceção à aeronave desconhecida. Gomes e Garcês avisaram-no para que não arriscasse demasiado. Júlio Guerra não lhes deu ouvidos. Mantendo uma velocidade elevada constante, o engenho desconhecido continuava a descrever círculos em redor do monomotor, obrigando o experiente piloto a fazer curvas cada vez mais apertadas no céu. "Confiando na minha capacidade de manobra aeronáutica mas também já um pouco cansado daquela perseguição, que durou mais de 20 minutos, decido fazer a interceção, esperando que ele passasse por trás de mim para me colocar na sua rota. Qual não é a minha surpresa, porém, quando o vejo a cair para cima de mim, a uma velocidade bruta. Ficou a uns 10 ou 15 metros, num voo algo instável, acima do avião. Pensei... ‘olha, já foste! Estimámos posteriormente que ele deveria atingir os 2500 quilómetros hora em voo horizontal e 500 km/hora na vertical. Depois desses escassos segundos voltou a ganhar estabilidade e desapareceu como um raio de luz em direção à Serra de Sintra", relembra o piloto. Anos depois, a história de Júlio Guerra foi recuperada pela jornalista norte- -americana Leslie Kean, autora do livro ‘UFOs – Generals, Pilots and Government Officials go on the Record’, que se debruçou precisamente sobre o fenómeno ovni presenciado por homens e mulheres em cargos insuspeitos, de militares a responsáveis governamentais. O seu caso faz parte da ínfima percentagem de cinco por cento para a qual nunca foi encontrada explicação. Chuva Não foi caso único, como o Antigo Chefe de Estado General da Força Aérea, Tomás Conceição e Silva pode constatar ao longo da sua carreira. Pelas suas mãos passaram vários relatos e relatórios sobre a passagem de ovnis pelos céus de Portugal. Ele próprio testemunhou um acontecimento insólito na base aérea de Sintra a 2 de novembro de 1959. Nessa manhã solarenga, Évora tinha sido acometida por uma chuva de filamentos – um fenómeno conhecido por cabelos de anjo, o qual tinha sido antecedido pela passagem de dois objetos voadores não identificados sobre a cidade. Em Sintra, na base aérea, caíram também alguns desses filamentos. Conceição e Silva que se encontrava na pista prestes a iniciar um voo de treino ainda pegou em alguns. "Pareciam de gelo, pois desfaziam-se imediatamente ao toque", recorda. Mas quis o destino que em Évora esses filamentos tivessem sido recolhidos pelo professor Joaquim Guedes do Amaral, que na época era o diretor da Escola Industrial e Comercial de Évora, amigo do seu pai, astrónomo e homem muito interessado pela ciência. Dias depois "o professor Guedes do Amaral foi a minha casa e levou consigo a amostra, cuja análise ao microscópio detetou um ser em forma de aracnídeo e que se movia quando pressionado, tudo indicando que fossO ‘boom’ da ovnilogia deu-se entre os anos 40 e 80, mas desde o tempo dos descobrimentos marítimos portugueses que há relatos de fenómenos celestes incompreensíveis e avistamentos de objetos não identificados. No entanto, poucos relatos serão mais impressionantes do que aqueles que são relatados por pilotos profissionais. Como o episódio que envolveu militares da Força Aérea Portuguesa na Base Aérea da OTA, a 2 de novembro de 1982. Naquela manhã de céu perfeitamente limpo, o Tenente Júlio Guerra e os alferes Carlos Garcês e António Gomes fizeram-se à pista para um habitual voo de treino. Já em pleno voo, por volta das 10h50, Júlio Guerra, a bordo de um Chipmunk, apercebeu-se da presença de um objeto brilhante, que se deslocava de Norte para Sul. Estaria a voar a 5500 pés de altitude, sensivelmente, sobre a pequena freguesia de Vila Verde dos Francos (Alenquer). "Lembro-me dos acontecimentos desse dia como se tivesse sido ontem!", garante Júlio Guerra, hoje piloto da aviação comercial, à ‘Domingo’. "Primeiro pareceu-me ser apenas o reflexo do cockpit de um avião a jato. Uma vez que aquela era a zona que me estava atribuída, voltei imediatamente para a esquerda para identificar o possível avião. Mas qual não é o meu espanto quando, dando uma volta de 180 graus, vejo uma bola brilhante e metálica, que começou a descrever uma elipse em meu redor", recorda. Piadas na torre A situação começa a ser estranha e Júlio Guerra contacta a torre de controlo para que o informassem sobre o tráfego aéreo na zona. Qual não é o seu espanto quando, do lado de lá, lhe garantem que não há qualquer aparelho no ar. A situação provocou até alguns gracejos nas comunicações entre os militares. Júlio Guerra não se incomodou: "respondi-lhes que se achavam que aquilo era um balão que viessem até à zona ‘E’ ver com os próprios olhos!" Assim aconteceu, Carlos Garcês e António Gomes voaram para a zona onde estava Júlio Guerra avistando igualmente o objeto a olho nu. Júlio Guerra enceta-lhe então uma perseguição, apesar dos avisos de prudência dos colegas. "Eu tinha imensa dificuldade em acompanhá-lo. Tinha de fazer uma curva muito apertada com o pescoço completamente virado para o lado para não o perder de vista", conta agora o piloto. É então que decide arriscar tudo por tudo: comunicou aos colegas que iria aproximar-se para fazer uma rota de interceção à aeronave desconhecida. Gomes e Garcês avisaram-no para que não arriscasse demasiado. Júlio Guerra não lhes deu ouvidos. Mantendo uma velocidade elevada constante, o engenho desconhecido continuava a descrever círculos em redor do monomotor, obrigando o experiente piloto a fazer curvas cada vez mais apertadas no céu. "Confiando na minha capacidade de manobra aeronáutica mas também já um pouco cansado daquela perseguição, que durou mais de 20 minutos, decido fazer a interceção, esperando que ele passasse por trás de mim para me colocar na sua rota. Qual não é a minha surpresa, porém, quando o vejo a cair para cima de mim, a uma velocidade bruta. Ficou a uns 10 ou 15 metros, num voo algo instável, acima do avião. Pensei... ‘olha, já foste! Estimámos posteriormente que ele deveria atingir os 2500 quilómetros hora em voo horizontal e 500 km/hora na vertical. Depois desses escassos segundos voltou a ganhar estabilidade e desapareceu como um raio de luz em direção à Serra de Sintra", relembra o piloto. Anos depois, a história de Júlio Guerra foi recuperada pela jornalista norte- -americana Leslie Kean, autora do livro ‘UFOs – Generals, Pilots and Government Officials go on the Record’, que se debruçou precisamente sobre o fenómeno ovni presenciado por homens e mulheres em cargos insuspeitos, de militares a responsáveis governamentais. O seu caso faz parte da ínfima percentagem de cinco por cento para a qual nunca foi encontrada explicação. Chuva Não foi caso único, como o Antigo Chefe de Estado General da Força Aérea, Tomás Conceição e Silva pode constatar ao longo da sua carreira. Pelas suas mãos passaram vários relatos e relatórios sobre a passagem de ovnis pelos céus de Portugal. Ele próprio testemunhou um acontecimento insólito na base aérea de Sintra a 2 de novembro de 1959. Nessa manhã solarenga, Évora tinha sido acometida por uma chuva de filamentos – um fenómeno conhecido por cabelos de anjo, o qual tinha sido antecedido pela passagem de dois objetos voadores não identificados sobre a cidade. Em Sintra, na base aérea, caíram também alguns desses filamentos. Conceição e Silva que se encontrava na pista prestes a iniciar um voo de treino ainda pegou em alguns. "Pareciam de gelo, pois desfaziam-se imediatamente ao toque", recorda. Mas quis o destino que em Évora esses filamentos tivessem sido recolhidos pelo professor Joaquim Guedes do Amaral, que na época era o diretor da Escola Industrial e Comercial de Évora, amigo do seu pai, astrónomo e homem muito interessado pela ciência. Dias depois "o professor Guedes do Amaral foi a minha casa e levou consigo a amostra, cuja análise ao microscópio detetou um ser em forma de aracnídeo e que se movia quando pressionado, tudo indicando que fosse um ser vivo", conta. A amostra foi deixada na Faculdade de Ciência, que alguns anos depois a perdeu num incêndio. Nunca se chegou à verdade, tal como em muitos outros casos relatados. "Mas uma coisa é certa: os pilotos, quando veem uma coisa no céu, podem não saber o que é, mas sabem sem dúvida o que ela não é…" Avistamentos em livro   Relatos de avistamentos de ovnis feitos por pilotos, bem como testemunhos coletivos e uma reflexão sobre lugares considerados ‘hot-spots’ foram compilados por Vanessa Fidalgo no livro ‘Avistamentos de OVNIS em Portugal’ (Edição Esfera dos Livros) que no dia 1 chega aos escaparates. O lançamento será a 19 de julho, na FNAC Chiado, em Lisboa, conduzido pelo ex-Chefe do Estado- -Maior da Força Aérea Conceição e Silva. O livro deu o mote para uma série de reportagens que a CMTV irá passar a partir amanhã, segunda-feira. F.C. 

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/domingo/detalhe/ovnis_entre_nos.htmle um ser vivo", conta. A amostra foi deixada na Faculdade de Ciência, que alguns anos depois a perdeu num incêndio. Nunca se chegou à verdade, tal como em muitos outros casos relatados. "Mas uma coisa é certa: os pilotos, quando veem uma coisa no céu, podem não saber o que é, mas sabem sem dúvida o que ela não é…" Avistamentos em livro   Relatos de avistamentos de ovnis feitos por pilotos, bem como testemunhos coletivos e uma reflexão sobre lugares considerados ‘hot-spots’ foram compilados por Vanessa Fidalgo no livro ‘Avistamentos de OVNIS em Portugal’ (Edição Esfera dos Livros) que no dia 1 chega aos escaparates. O lançamento será a 19 de julho, na FNAC Chiado, em Lisboa, conduzido pelo ex-Chefe do Estado- -Maior da Força Aérea Conceição e Silva. O livro deu o mote para uma série de reportagens que a CMTV irá passar a partir amanhã, segunda-feira. F.C. 

Noticia retirada daqui

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Há um som estranho vindo do mar das Caraíbas que chega ao espaço

Uma descoberta estranha sobre o mar das Caraíbas está a intrigar os cientistas. É que, segundo um novo estudo, o mar desta zona específica do oceano Atlântico emite um som que pode ser detetado do espaço.

À BBC, o investigador Chris Hughes explicou que foram descobertas grandes oscilações inexplicáveis no mar e que, para averiguar o motivo, a equipa da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, analisou os níveis das águas e a pressão do fundo marinho.

O que concluíram foi que essas oscilações produziam um som muito parecido ao de uma vibração elétrica, com uma frequência tão baixa que não é captada pelo ouvido humano, mas que é tão poderosa que pode ser detetada no espaço por um dos satélites da NASA.

O som em causa é produzido por uma grande onda, conhecida como a onda de Rossby, que deu nome ao fenómeno: “o apito de Rossby”.

Segundo o estudo agora publicado na revista Geophysical Research Letters, essa onda interage no fundo do oceano, produzindo esse zumbido.

Quanto à razão pela qual o fenómeno só ocorre nesta parte do planeta, Chris Hughes indica três fatores:

É uma bacia relativamente pequena, a onda atravessa toda a região e, mais importante, a corrente de oeste faz com que haja instabilidade”, o que, segundo o especialista, produz uma ressonância que se transforma num zumbido.

O estudo e o entendimento deste fenómeno vão permitir perceber como é que os oceanos vão responder a alterações climáticas futuras.

Para já, os investigadores avançam que o efeito de Rossby pode ter um impacto no Atlântico Norte, uma vez que regula o fluxo da corrente marítima nas Caraíbas, que por sua vez é o percursor da Corrente do Golfo.

Informação retirada daqui

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Locais Misteriosos da Terra Que Não Têm Explicação - Sacsayhuaman - Cusco, Peru


Este povoado amuralhado, uma cidadela junto ao limite da capital do império Inca, foi provavelmente construído para deter exércitos que se aproximassem. O que esta construção tem de especial é que as paredes são feitas de pedras perfeitamente esculpidas, que se encaixam sem ser necessária argamassa. Como uma civilização tão antiga terá conseguido atingir um nível de construção tão avançado continua em discussão.

sábado, 18 de junho de 2016

Locais Misteriosos da Terra Que Não Têm Explicação - Mohenjo-daro - Sind, Paquistão


A antiga cidade de Mohenjo-daro ficava no deserto e foi um dos mais antigos grandes assentamentos urbanos do mundo. Construída em torno de 2500 a.C., foi redescoberta apenas em 1920. Com evidências de planeamento urbano, organização social e um sistema de drenagem, era uma cidade incrivelmente avançada para a época e ninguém tem a certeza porque terá sido abandonada.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Locais Misteriosos da Terra Que Não Têm Explicação - Obelisco Inacabado - Assuão, Egito


Os obeliscos ponteiam sítios antigos pelo Egito e por todo o mundo, como uma espécie de monumento ou adorno num templo, mas a razão pela qual este foi encomendado nunca foi descoberta. Parcialmente esculpido na rocha de Assuão e encomendado pela rainha-faraó Hatshepust, este é o maior obelisco antigo conhecido, cerca de 30% maior do que qualquer outro obelisco egípcio antigo. Foi abandonado devido às fendas que começaram a aparecer na estrutura, mas a razão pela qual foi concebido nunca foi descoberta.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Locais Misteriosos da Terra Que Não Têm Explicação - Las Bolas - Costa Rica


Cerca de 300 esferas de pedra apareceram na Costa Rica. Datadas de cerca do ano 600, pensa-se que sejam da cultura Diquis, entretanto extinta. A teoria mais famosa para justificar a sua existência é que ladeavam o caminho para as casas dos chefes, mas não há quaisquer certezas a respeito disso. Há muitos mitos locais sobre estas pedras, que variam em tamanho e peso, mas nenhum deles é propriamente fundamentado em evidências.

domingo, 12 de junho de 2016

Locais Misteriosos da Terra Que Não Têm Explicação - Túneis da Idade da Pedra - Europa


Túneis subterrâneos construídos na Europa no período pré-Cristão foram encontrados em vários países pelo continente, tendo um especialista especulado que a sua construção pode estar ligada de alguma forma. O facto de centenas destes túneis terem sido encontrados sob estruturas neolíticas é visto pelo Dr. Heinrich Kusch como uma indicação da existência de uma rede mais alargada, possivelmente utilizada para viajar em tempos de guerra e instabilidade. Embora cada zona individual não esteja ligada à seguinte, a construção poderá ter sido mais ou menos simultânea e ninguém tem bem a certeza da razão pela qual os nossos antepassados espalhados pelo continente inteiro terão tido todos a mesma ideia.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Locais Misteriosos da Terra Que Não Têm Explicação - Estruturas de Yonaguni - Yonaguni, Japão


Submerso ao largo da costa da mais meridional das Ilhas Ryukyu, no Japão, está um conjunto de degraus planos inclinados, numa estrutura tão angular e lisa que sugere intervenção humana, embora subsista na comunidade científica um debate sobre se este local será totalmente natural ou terá sido modificado. Descobertas apenas em 1987 e com idade estimada de 10 000 anos, as estruturas não são consideradas importantes a nível cultural ou histórico quer pelo governo regional, quer pelo nacional, pelo que não houve investigação significativa tendo em vista a sua datação.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Locais Misteriosos da Terra Que Não Têm Explicação - Gobekli Tepe - Orencik, Turquia


Construído em torno do ano 8 a.C., este local é constituído por edifícios que se julga terem sido santuários e locais de culto. Não estando associados a qualquer das maiores religiões, o uso e relevância dos pilares de pedra são ainda desconhecidos e a investigação sobre este local arqueológico continua em curso.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Locais Misteriosos da Terra Que Não Têm Explicação - L'anse aux Meadows – Terra Nova, Canadá


Estes montículos, que se estima terem cerca de 1000 anos, encontrados numa aldeia do Canadá confirmam que exploradores vikings chegaram à América do Norte uns 500 anos antes de Cristóvão Colombo. A origem nórdica do local só foi descoberta em 1960, e pouco se sabe ainda sobre o que terá acontecido aos exploradores e sobre como e porquê vieram para esta região.

sábado, 4 de junho de 2016

Locais Misteriosos da Terra Que Não Têm Explicação - Porta do Sol - Tiwanaku, Bolívia


Esculpida pela cultura Tiwanaku há cerca de 1500 anos, a Porta do Sol foi redescoberta por exploradores europeus no século XIX. Trata-se de um portal trabalhado, que foi deixado no local onde foi encontrado, embora não haja consenso sobre qual terá sido a sua localização original. No arco encontram-se relevos de efígies aladas, condores e seres humanos, que aparecem sob raios de sol. Estas imagens, que se julga estarem relacionadas com as crenças astrológicas da altura, são muito semelhantes a símbolos Incas encontrados ao longo da América do Sul, embora o seu significado exato ainda esteja por descobrir.