segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
Alcântara Rio Condomínio - Reconversão de quarteirão da Antiga Fábrica da União
Ruas João de Oliveira Miguens, Fradesso da Silveira e Fontainhas
38° 42' 19.75'' N | 9° 10' 31.20'' W
Menção Honrosa do Prémio Valmor de 2003 por maioria para o projeto (espaço) “Alcântara-Rio / Reconversão de um quarteirão da antiga Fábrica da União”, situado em Alcântara, da autoria do arq. Frederico Valsassina, sendo promotor a Alcântara Rio-Empreendimentos Imobiliários S.A..
A intervenção é um bom exemplo de conciliação entre a vertente imobiliária e o respeito pelos valores da cidade, pelas memórias do local e ao mesmo tempo com forte referência da arquitetura atual, sem esquecer que um dos fatores de competitividade entre as cidades reside na melhor oferta da qualidade arquitetónica do edificado, bem como do espaço público que a envolve.
Jardim do Alto de Santa Catarina (Jardim do Adamastor)
Rua de Santa Catarina
38° 42' 34.36'' N | 9° 8' 51.48'' W
Construído em 1883, tem uma imponente escultura do Adamastor, figura criada por Luís de Camões para representar as dificuldades, medos e mistérios que constituíram a passagem do Cabo da Boa Esperança.
A autoria desta escultura é de Júlio Vaz Júnior.
Dispõe de uma vista panorâmica sobre o rio e a outra margem.
Jardim do Alto de Santa Catarina (Jardim do Adamastor) - Adamastor (Estátua)
Rua de Santa Catarina
38° 42' 34.42'' N | 9° 8' 51.35'' W
Trata-se de uma alegoria ao Adamastor, figura monstruosa imaginada por Camões e descrita em Os Lusíadas, símbolo do Cabo das Tormentas, que vociferava ameaças aos navegadores que por ali passassem.
Imagem de forte dramatismo patente numa cabeça de velho disforme, com fortes braços e olhar assustador, esculpida em mármore azulino como se fosse modelada pela erosão do mar.
Nesta representação escultórica, da autoria de Júlio Vaz Júnior, o autor imprimiu um sentido subjetivo, que se lê no subtítulo do trabalho "A Visão do Estatuário", na medida em que, ao colocar à sombra do gigante uma pequena representação em bronze de um homem (o próprio escultor), procurou expressar a fragilidade da vida humana.
Foi erigida por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e inaugurada a 10 de Junho de 1927, no Jardim do Alto de Santa Catarina.
Jardim do Alto de Santa Catarina (Jardim do Adamastor) - Miradouro de Santa Catarina
Rua de Santa Catarina
38° 42' 34.32'' N | 9° 8' 51.63'' W
A partir deste miradouro podemos observar o Tejo, os telhados da freguesia de São Paulo e para ocidente os bairros da Lapa e da Madragoa, noutra época local de pescadores e varinas.
Trata-se de um espaço com vegetação escassa, dominado pela enorme estátua do Adamastor, figura monstruosa imaginada por Camões e descrita em "Os Lusíadas", símbolo do Cabo das Tormentas, posteriormente designado por D. João II de Portugal de Cabo da Boa Esperança, que vociferava ameaças aos navegadores que por ali passassem.
Conhecer Lisboa - Monumento "Ad Ephemeram Gloriam"
Alameda Dom Afonso Henriques
38° 44' 13.04'' N | 9° 8' 9.98'' W
Obra de SAM (Samuel Azavey Torres de Carvalho), esta Cadeira-Trono também designada por A Cadeira do Poder é um projeto de 1980.
Foi inaugurada pela Câmara Municipal de Lisboa em 11 de janeiro de 1990, no topo da Alameda D. Afonso Henriques, lado oeste, em frente ao Instituto Superior Técnico.
Trata-se de um monumento estruturado geometricamente, com grande equilíbrio plástico e harmonia visual, composto por uma base em pedra lioz, talhada por um conjunto de seis degraus numa das extremidades, encimada por uma cadeira-trono, com 3,30 m de altura, em chapa de ferro metalizado a bronze, e um assento desenhado na diagonal, constituindo um plano inclinado deslizante, que lhe confere originalidade.
A tendência abstratizante desta peça, evidenciando a geometrização e simplificação das linhas dá lugar a uma cadeira esteticamente moderna, à qual foi retirado, propositadamente, o seu sentido funcional. A face lateral do monumento exibe uma placa metálica gravada com um texto do prórpio artista, enquanto que na sua face frontal encontramos uma legenda gravada na pedra: Ad Ephemeram Gloriam - A todos os que passam e ousam deter-se.
Conhecer Lisboa - Monumento "A Verdade (Eça de Queiroz)"
Conhecer Lisboa - Monumento à 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul
Largo Frei Heitor Pinto
38° 45' 17.22'' N | 9° 8' 20.18'' W
Monumento erigido por iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, em homenagem à travessia aérea do Atlântico Sul, efetuada, pela primeira vez, entre março e junho de 1922, pelo oficial da marinha Gago Coutinho e o piloto Sacadura Cabral.
Obra do escultor Laranjeira Santos e do arqt. Rodrigues Fernandes, composta por uma estrutura em aço inoxidável, que sugere o tipo de avião utilizado na travessia e uso do sextante como instrumento de navegação, assente num pedestal em betão com formas geométricas.
Inaugurado, em 17 de junho de 1972, num lago junto à Torre de Belém, que simbolizava o oceano atravessado, foi recolocado, em 2001, na rotunda do cruzamento da Avenida da Igreja com a Avenida Rio de Janeiro, em frente ao Largo Frei Heitor Pinto.
Conhecer Lisboa - Monumento à 1ª Travessia Aérea do Atlântico Sul
Avenida de Brasília, (junto à Doca do Bom Sucesso)
38° 41' 35.93'' N | 9° 12' 47.86'' W
A primeira travessia aérea do Atlântico Sul foi concluída com sucesso pelos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em 1922, no contexto das comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil.
A viagem iniciou-se em Lisboa, ao largo da Torre de Belém, com um hidroavião mono motor especialmente concebido para a viagem e equipado com motor Rolls-Royce. Sacadura Cabral exercia as funções de piloto e Gago Coutinho as de navegador. Este último havia criado um horizonte artificial adaptado a um sextante a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea à época.
A viagem durou setenta e nove dias, tendo percorrido um total de 8.383 quilómetros.
Em 1991, um monumento da autoria dos arquitetos Martins Bairrada e Leopoldo Soares Branco e do escultor Domingos Soares Branco, é inaugurado próximo da Torre de Belém. Consiste numa réplica exata em inox de um dos hidroaviões que fez a viagem, o Santa Cruz, tendo no seu interior os bustos, em tamanho natural, dos dois aviadores.