Monumento notavelmente descritivo do drama da guerra imposta pela ambição de Napoleão Bonaparte, erigido na Praça Mouzinho de Albuquerque (Entrecampos) e inaugurado a 8 de Janeiro de 1933. José de Oliveira Ferreira, o escultor do monumento, impressiona-nos com o dramático das cenas, trabalhadas em pedra, que compôs em torno da base. O fulcro do monumento, trabalhado em bronze, simboliza a expulsão das tropas napoleónicas através da representação, no topo da coluna de pedra, de belas figuras que rodeiam a Pátria, liberta e vitoriosa, enquanto alguns soldados e populares apoiam, defendem e ajudam a mesma a expulsar a simbólica águia imperial de Napoleão, que sobre eles esvoaça. Na face principal do pedestal podemos ler a expressão do pensamento nacional reconhecido: "Ao Povo e aos Heróis da Guerra Peninsular" e, ainda, uma outra inscrição: "Levantamento popular pela Independência - Junho 1808". Escultor - José de Oliveira Ferreira. Data - 1933. Material - Pedra e bronze. Estilo - Acontecimentos.
quinta-feira, 31 de julho de 2025
terça-feira, 29 de julho de 2025
Antigo Serviço de Luta Anti-Tuberculosa
domingo, 27 de julho de 2025
Antigo Salão Lisboa
sexta-feira, 25 de julho de 2025
Antigo Edifício dos Laboratórios do Instituto Pasteur
Construído por iniciativa de Virgílio Vieira dos Santos e Filhos, tem projeto do arq. Carlos Manuel Oliveira Ramos, considerado um dos pioneiros da arquitetura moderna em Portugal.
Pela primeira vez um imóvel com características industriais foi distinguido com o Prémio Valmor de 1958.
É uma construção que marca a evolução da arquitetura do século XX, como uma das obras mais expressivas da arquitetura moderna, numa vertente funcionalista.Com formas geométricas simples, integra-se perfeitamente dentro dos cânones da arquitectura internacional, aplicando um dos princípios mais caros do urbanismo moderno, nomeadamente a implantação do edifício favorecendo a sua melhor orientação solar em detrimento do tradicional alinhamento com a rua.
quarta-feira, 23 de julho de 2025
Antigo Edifício da Escola António Arroio
A antiga Escola Industrial de Arte Aplicada António Arroio foi fundada em 1934, no edifício que havia sido construído para acolher a Escola de Cerâmica António Augusto Gonçalves, criada em 1924, e com a qual se fundiu. A reforma do ensino em 1948 conferiu-lhe uma nova designação: Escola de Artes Decorativas António Arroio. Transferida para novas instalações em 1970, o edifício devoluto foi posteriormente ocupado pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa e, mais tarde, afeto ao antigo Liceu Camões, funcionando aí a Oficina de Artes da atual Escola Secundária.
Com projeto do arq. Manuel Joaquim Norte Júnior, a construção do imóvel data do início da década de 20 do séc. XX, tendo ficado concluída em 1928.
Traduzindo uma arquitetura civil educativa eclética, o edifício, composto por três corpos, desenvolvidos em dois pisos, apresenta planta composta em U, funcionando o pátio central como zona de distribuição entre os corpos laterais, onde o acesso às salas do piso superior é feito através de túneis e escadas, sendo a circulação efetuada através das salas. O cuidadoso tratamento arquitetónico da frontaria do imóvel, considerada precursora da tendência Art Déco em Portugal, representa uma clara transição entre o ecletismo historicista e o movimento das "Artes Decorativas".
Merecem destaque o ritmo marcado pelas formas e pelos tons equilibrados, a sua geometrização formal, os conjuntos cerâmicos, em esmalte verde, executados pelo escultor Costa Mota, compostos por motivos geométricos, vegetalistas e aquáticos, e ainda um busto cerâmico integrado num medalhão de evocação historicista.
segunda-feira, 21 de julho de 2025
Antigo Edifício da Agência Havas
Edifício Art Deco, da autoria do arq. Carlos Ramos, de 1921. Apresenta uma fachada tripartida por pilastras jónicas de grande qualidade formal.
sábado, 19 de julho de 2025
Antigo Convento e Igreja de Santo Antão-o-Novo
Antigo Convento e Colégio jesuíta de Sto. Antão-o-Novo, cujo edifício principal se encontra classificado como Imóvel de Interesse Público, foi construído a partir de 1579 sob o risco de Baltazar Álvares. A Igreja foi edificada entre 1613-1653, segundo projecto de um discípulo de Terzi, à qual foi acrescentada, em 1696, a sacristia barroca, projectada por João Antunes. A partir de 1770 instalou-se, no extinto convento/colégio, o Hospital de S. José, em substituição do Hospital Real de Todos-os-Santos, arruinado pelo terramoto. Sobreviveu a primitiva sacristia, hoje capela do hospital e classificada como Monumento Nacional, sendo de destacar o pórtico sul, encimado pelo brazão de D. José, que dá acesso a um pátio com estátuas dos Apóstolos pertencentes à igreja do extinto convento e os azulejos da escadaria do hospital.
quinta-feira, 17 de julho de 2025
Antigo Convento de Xabregas
Convento fundado, em 1456,sobre as ruínas do antigo Paço de Xabregas, sob a invocação de Sta. Maria de Jesus, o qual foi entregue aos frades franciscanos, pelo que ficou mais conhecido por Convento de S. Francisco de Xabregas. Muito danificado pelo terramoto de 1755, foi demolido e totalmente reconstruído, ainda,na 2ª metade do séc. XVIII. A actual igreja, pombalina, apresenta planta oitavada, torre sineira recuada e fachada principal integralmente revestida de cantaria, delimitada lateralmente por pilastras lisas e rematada no topo por frontão com a pedra de armas de D. José.As dependências conventuais desenvolvem-se para ambos os lados da fachada da igreja. Na sequência da extinção das ordens religiosas a igreja foi profanada e saqueada, assim como o resto do edifício, perdendo-se o seu valioso recheio. Desde essa data a zona conventual conheceu sucessivas ocupações, nomeadamente serviu como quartel do exército, fábrica de tecidos, armazém de tabacos, foi transformada em unidade industrial, até que acolheu o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), desde 1988, enquanto que na antiga igreja barroca se instalou o Teatro Ibérico, desde 1980.
terça-feira, 15 de julho de 2025
domingo, 13 de julho de 2025
Antigo Convento de Santa Teresa de Jesus da Ordem das Carmelitas Descalças e de Santo Alberto
Convento fundado,em 1642, pela Madre Michaela Margarida, sobrinha de D. João IV, para albergar freiras Carmelitas Descalças. Em 1650, recebeu a Infanta D. Maria, filha natural de D. João IV, para ali ser educada, acabando por vestir o hábito no ano da morte do pai. A ela se ficou a dever a conclusão das obras da parte conventual e da igreja (1663-1667), assim como a sua ornamentação (pinturas,alfaias e peças de ourivesaria). O bloco conventual deste edifício, de linguagem maneirista, foi objecto de reconstrução, após o terramoto de 1755. A fachada austera do convento, desenvolve-se em 2 registos organizados por pilastras de cantaria e vãos distribuídos de forma irregular, cuja portaria se rasga sob uma pequena cobertura assente em mísulas, encimada por um nicho de cantaria, que acolhe uma imagem polícroma de S. José com o Menino. A fachada principal da igreja, lateralmente delimitada por cunhal e pilastra de cantaria e rematada por frontão triangular vazado por óculo e sobrepujado de cruz, surge rasgada por um portal simples de cantaria e verga destacada, encimado pelas armas da Infanta e por um nicho com a imagem do orago. No interior destacam-se: os altares de talha dourada; os painéis de azulejos figurativos, seiscentistas e setecentistas; o tecto da igreja, cuja pintura é atribuída a André Gonçalves; algumas telas de Bento Coelho da Silveira; e as sepulturas da fundadora e da Infanta D. Maria. A partir de 1949, a propriedade ficou afecta à Confraria de S. Vicente de Paulo, que aí mantem um Lar da 3ª Idade. Este imóvel está classificado como Monumento de Interesse Público.