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domingo, 13 de julho de 2025

Antigo Convento de Santa Teresa de Jesus da Ordem das Carmelitas Descalças e de Santo Alberto

Convento fundado,em 1642, pela Madre Michaela Margarida, sobrinha de D. João IV, para albergar freiras Carmelitas Descalças. Em 1650, recebeu a Infanta D. Maria, filha natural de D. João IV, para ali ser educada, acabando por vestir o hábito no ano da morte do pai. A ela se ficou a dever a conclusão das obras da parte conventual e da igreja (1663-1667), assim como a sua ornamentação (pinturas,alfaias e peças de ourivesaria). O bloco conventual deste edifício, de linguagem maneirista, foi objecto de reconstrução, após o terramoto de 1755. A fachada austera do convento, desenvolve-se em 2 registos organizados por pilastras de cantaria e vãos distribuídos de forma irregular, cuja portaria se rasga sob uma pequena cobertura assente em mísulas, encimada por um nicho de cantaria, que acolhe uma imagem polícroma de S. José com o Menino. A fachada principal da igreja, lateralmente delimitada por cunhal e pilastra de cantaria e rematada por frontão triangular vazado por óculo e sobrepujado de cruz, surge rasgada por um portal simples de cantaria e verga destacada, encimado pelas armas da Infanta e por um nicho com a imagem do orago. No interior destacam-se: os altares de talha dourada; os painéis de azulejos figurativos, seiscentistas e setecentistas; o tecto da igreja, cuja pintura é atribuída a André Gonçalves; algumas telas de Bento Coelho da Silveira; e as sepulturas da fundadora e da Infanta D. Maria. A partir de 1949, a propriedade ficou afecta à Confraria de S. Vicente de Paulo, que aí mantem um Lar da 3ª Idade. Este imóvel está classificado como Monumento de Interesse Público.




sábado, 12 de julho de 2025

Avenida da Liberdade


 

Praça do Comércio


 

Praça de Touros do Campo Pequeno

 


Ponte sobre o Tejo à noite

 


Três aspetos de Lisboa


 

Cruzamento da Av. de Roma e Estados Unidos da América


 

Castelo de S. Jorge


 

Monumento aos Descobrimentos


 

Castelo de S. Jorge


 

Ponte sobre o Tejo

 


Aspetos de Lisboa


 

Rossio à noite


 

Rossio à noite


 

Mosteiro dos Jerónimos


 

Parque Eduardo VII


 

Ponte 25 de Abril


 

Ruínas do Convento do Carmo


 

sexta-feira, 11 de julho de 2025

Antigo Convento de Nossa Senhora das Necessidades/Antigo Convento de São Filipe de Néri

Data de 1742 a aquisição de terrenos,por parte da Coroa,com o objectivo de edificar um templo dedicado a N. S. das Necessidades.D. João V aproveita,de imediato,para erguer uma sumptuosa igreja,convento de São Filipe Néri e palácio real contíguo.A sua construção,entre 1743 e 1750,tem sido atribuída a Caetano Tomás de Sousa. Não tendo conhecido grandes estragos com o terramoto de 1755,este convento torna-se um anexo do palácio real,com a extinção das ordens religiosas,em 1834,instalando-se aí a Academia Real das Ciências.O palácio,residência real durante mais de um séc.,acolhe a partir de meados do séc. XX o Ministério dos Negócios Estrangeiros.Trata-se de uma construção barroca,desenvolvida segundo planta muito articulada em torno de 2 pátios quadrangulares,cujo alçado principal,constituído por 3 corpos delimitados por pilastras,surge rasgado por 24 janelas de peito no piso térreo e outras tantas de sacada sobrepujadas de ática no piso nobre.No interior destacam-se as escadarias de acesso ao andar nobre e as sucessivas salas temáticas,decoradas com estuques,pinturas murais,talha,mármores,azulejos,esculturas e telas.Este conjunto integra a Capela de N. S. das Necessidades,anterior ao palácio,de frontaria avançada formando galilé,com torre sineira,cuja fachada,rasgada por uma porta encimada por relevo de mármore figurando a padroeira,exibe estatuária de José de Almeida e A. Giusti,e ainda um edifício conventual da Ordem de S. Filipe Néri,doado aos Padres do Oratório.Jardins e uma tapada de 10 hectares englobam o conjunto edificado. A Classificação como Imóvel de Interesse Público do Palácio das Necessidades, abrange todo o edifício conventual,da Ordem de S. Filipe Néri (dos Padres do Oratório),a torre e a capela,com estatuária de A. Giusti e de José de Almeida,os seus jardins e o respectivo parque,com elementos escultóricos e decorativos,e ainda a fachada palaciana,incluindo a fonte monumental,datada de 1748 e situada no largo ajardinado em frente da capela.