Fundado em 1586 em casas que pertenciam a D. Maria de Abranches, filha de D. Álvaro de Abranches, Capitão-Mor de Azamor. As monjas da ordem de Santo Agostinho ocuparam o convento desde a data da fundação até ao terramoto de 1755. Após a extinção das ordens religiosas, o Estado fez funcionar no convento uma casa de correcção para rapazes, substituída por uma casa de correcção para raparigas. O edifício tornou-se cadeia civil de mulheres em 1917. Muito modificado o conjunto e esvaziada a igreja, mantém-se ainda na portaria um silhar azulejar monocromo articulado com figuras recortadas e um painel representando Santa Mónica (séc. XVIII).
segunda-feira, 16 de junho de 2025
quinta-feira, 12 de junho de 2025
Edifício do antigo Tribunal da Boa Hora
O Tribunal da Boa Hora fechou em 2009, tendo os tribunais que aqui funcionavam sido transferidos para o Campus da Justiça, no Parque das Nações.
Em 2011, a Câmara Municipal de Lisboa recebeu o edifício.
segunda-feira, 9 de junho de 2025
Antigo Convento da Boa Hora
Este convento, sob a invocação de Nª Sra. da Boa Hora, foi fundado, em 1674, pelos Eremitas Descalços de Santo Agostinho, embora o convento já existisse desde 1630, acolhendo outras ordens religiosas.
Muito danificado pelo terramoto de 1755, foi posteriormente reedificado segundo plano do arqº Eugénio dos Santos, sob indicações de Manuel da Maia.
Após a extinção das ordens religiosas (1834), o convento albergou o quartel do 1º Batalhão dos Voluntários do Comércio. Em 1843, foram instalados no edifício os tribunais civis e criminais de Lisboa.
No final dos anos 60 foram transferidos alguns tribunais da Boa Hora para o Palácio da Justiça, no Alto do Parque Eduardo VII.
No interior destacam-se os panos de azulejo com motivos e, no 1º piso, o claustro retangular.
Está integrado na Lisboa Pombalina, que está classificada como Conjunto de Interesse Público.